O que é EDUCAÇÃO FÍSICA?

Viabilizar (à aluna / ao aluno) a aprendizagem referente a conhecimentos específicos sobre o movimento humano que permita-lhe, individual e intencionalmente, (1) a utilização de potencialidades para movimentar-se, genérica ou especificamente, de forma habilidosa e, em correspondência, (2) a capacitação para, em relação ao meio em que vive, agir (interagir, adaptar-se, transformar ...), na busca de benefícios para a qualidade de vida.
Mariz de Oliveira, G. Da educação física a Cinesiologia Humana. MOVIMENTAR-SE, ano 3, n.2, 2006

quinta-feira, 18 de março de 2010

capital fitness: master trainer no brasil apresentará exo chair

De 25 a 28 de março, Goiânia será palco da convenção Capital Fitness e, dentro das novidades e tendências apresentadas durante o evento, a Master trainer Gal Villas-Bôas – no Brasil só existe duas profissionais com esse título –, apresentará a Exo Chair – lançamento da Physio Pilates Equipamentos/Balanced Body®.

A cadeira Exo Chair proporciona aos amantes do método de Pilates um grande desenvolvimento no trabalho cardiorrespiratório. Tudo isso porque possui duas molas com oito ajustes diferentes de resistência, aumentando assim a possibilidade de realização de exercícios que trabalham grupos de músculos distintos. Além disso, para os interessados em exercício de maior complexidade, é possível adquirir kits funcionais de resistência separadamente.

exochair.jpgConfeccionada em madeira, a nova cadeira possui pedal acolchoado confortável e antiderrapante, para a segurança máxima dos alunos. Concebida para aulas em grupo a cadeira é compacta e mais fácil de armazenar, podendo ser uma opção aos praticantes em níveis mais avançado que queiram praticar em casa. Seu design é 40% menor do que as cadeiras tradicionais e mesmo assim o aparelho proporciona o desenvolvimento de 50% mais exercícios que os demais modelos.

Gal Villas-Bôas - Graduada em Dança pela Universidade Federal da Bahia, foi dançarina do Ballet do Teatro Castro Alves durante 10 anos e hoje ministra aulas de Gyrokinesis e Pilates para os funcionários da Fundação Cultural do estado da Bahia. Em 1994, formou-se no Método Pylatice e começou a trabalhar como instrutora do método Pilates, onde fundou a Physio Pilates Pituba. Hoje é Pré-treinadora autorizada pelo International Gyrotonic® & Gyrokinesis™ Headquarters, realizando pré-formação de professores em Gyrotonic® e Gyrokinesis™ e esta fazendo parte do Programa de Master Trainers.

A Physio Pilates

A Physio Pilates é uma organização de empresas que atuam nas áreas de fabricação de equipamentos, treinamento e certificação de profissionais no método e também na criação de roupas para a prática de pilates e outras modalidades esportivas.

A Physio Pilates Equipamentos é licenciada para a América do Sul pela Balanced Body® Inc, marca que fornece aparelhos para os mais respeitados instrutores de pilates do mundo. Os equipamentos possuem um design moderno, prático e são feitos de madeiras reflorestadas, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente.

A Physio Pilates Educação, licenciada pela Polestar® Education LLC, é responsável pela formação e certificação de mais de 1.700 profissionais no Brasil e em outros 6 países da América do Sul. O sistema de pilates evoluído da Polestar, que se adapta ao corpo de cada praticante, é fruto de pesquisas científicas e utilizado em todo o mundo.

A Physio Pilates Style assina coleções de roupas desenvolvidas por uma equipe de moda e costura para a prática do pilates e outros exercícios afins. As peças, feitas com tecidos de alta qualidade, são criadas a partir de conceitos de conforto e liberdade de movimento. Além disso, podem ser usadas em qualquer ambiente e não apenas durante as atividades.

O método

Pilates é o último nome de Joseph Hubertus Pilates, o criador desse método, que nasceu no início do século 20 e utiliza princípios específicos para promover o equilíbrio entre corpo e mente, desenvolvendo força, alongamento e flexibilidade.

A Physio Pilates desenvolve as aulas de acordo com o corpo e as necessidades de cada praticante. “Qualquer um pode praticar Pilates. Temos técnicas específicas para crianças, gestantes, idosos, pessoas com problemas neurológicos, nos ossos etc”, explica Alice Becker – presidente da Physio Pilates.

Mais informações com d&a assessoria de imprensa


Renée Beralde

(11) 3585-0139 / (11) 8752-9055

renee.beralde@deaimprensa.com.br

http://www.deaimprensa.com.br

domingo, 14 de março de 2010

Alimentação correta nos primeiros meses de vida pode evitar a obesidade

Fonte: Revista Época

Quem mamou no peito é mais saudável?


Numa recente reunião de família, uma prima mais velha comentava os conselhos alimentares que ela tinha ouvido da minha mãe décadas atrás, antes de eu existir. Segundo minha prima, aquela que me trouxe ao mundo era, nos anos 70, uma mocinha bonita e muito vaidosa, criada em uma cidadezinha modesta no interior do estado de São Paulo e recém chegada à capital, cheia de discursos sobre alimentação saudável, cuidados naturebas com o cabelo e palpites do gênero. Minha prima, filha da cidade grande, se admirava da suposta sabedoria da namorada do tio dela. Ao ouvir essa história, ri de mim mesma. Não, esta colunista não é obra do acaso. Tive mesmo a quem puxar!

Minha mãe foi uma jovem inquieta. Largou a cidadezinha pequena determinada a fazer faculdade, tornar-se uma profissional de comunicação, conquistar independência, fazer carreira, lucrar com sua criatividade. Mas não foi bem o que aconteceu. Logo casou, arrumou um emprego estável e, sem querer, engravidou. Como tantas mulheres de sua época, ela jamais aceitaria ser somente mãe. O sonho de crescer no mercado de trabalho em pé de igualdade com os homens e de aprender sobre tudo era seu grande propósito na vida. Não poderia abandoná-lo. Como conciliar a maternidade com tamanha ambição?

O jeito foi fazer o que dava. Minha irmã, mais velha, e eu fomos amamentadas no peito por apenas três meses. Logo fomos apresentadas à mamadeira e às fórmulas infantis, uma versão de alimento bem mais prática e que podia ser fornecida pelo pai ou pela empregada enquanto a mãe trabalhava fora.

Três décadas depois, as mulheres conquistaram muito mais espaço dentro das empresas. Mas parece que ainda não conquistaram de volta o direito de amamentar. Embora a Organização Mundial de Saúde e inúmeros estudos recomendem que todo bebê seja alimentado somente com leite materno nos primeiros seis (e não três nem quatro) meses de vida, no Brasil a licença-maternidade obrigatória ainda é de quatro meses (a não ser para as funcionárias públicas federais, que segundo o Ministério da Saúde já gozam de licença de seis meses). A mãe que faz questão de seguir as recomendações médicas tem de fazer verdadeiras maluquices logísticas para continuar amamentando depois de voltar ao trabalho. O mais comum, no entanto, é que as trabalhadoras abandonem o aleitamento antes da hora.

Uma das preocupações dos pediatras em relação ao período de amamentação é a obesidade. É que, segundo diversos estudos, o leite materno é um fator de proteção do bebê contra um aumento exagerado de peso corporal depois que ele crescer. Por exemplo, um estudo realizado na Alemanha em 1999 com mais de 130 mil crianças mostrou que a prevalência de obesidade na infância era menor para as crianças que haviam mamado no peito da mãe por mais tempo. Assim: entre as crianças que nunca mamaram no peito, a prevalência de obesidade observada foi de 4,5%. Entre as que mamaram exclusivamente no peito por dois meses, a prevalência de obesidade foi de 3,8%. O índice caiu para 0,8% entre as crianças amamentadas por mais de um ano.

Também tem sido investigada a associação entre o aleitamento materno e o risco para doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, ou seja, alguns dos males mais inimigos saúde pública no mundo atualmente.

As conclusões da ciência mudam o tempo todo. Conforme as variáveis consideradas nos estudos, as afirmações de um podem ser derrubadas por outro. Mas a recomendação de amamentar exclusivamente por pelo menos seis meses e preferivelmente até os dois anos de idade do bebê de forma não exclusiva permanece quase inalterada nas últimas décadas.

Os benefícios de seguir essa recomendação, segundo o Ministério da Saúde, são inúmeros: "Os bebês que recebem leite materno exclusivamente estão mais protegidos contra doenças, principalmente diarréia e pneumonia. Crianças que não mamam no peito têm 25 vezes mais chance de morrer por diarréia. Com relação à pneumonia, crianças não amamentadas nos primeiros três meses de vida têm 61 vezes mais chance de serem hospitalizadas do que as crianças em aleitamento materno exclusivo. Da mesma forma, as crianças amamentadas têm menor risco de desenvolver otite e alergias. A longo prazo, as crianças que mamam exclusivamente por seis meses estão mais protegidas contra doenças crônicas como obesidade, diabetes melito tipo I, doença de Crohn e linfoma. O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento adequados da criança, além de ser facilmente digerido. Além disso, o ato de amamentar é o primeiro momento de carinho entre mãe e filho e favorece a ligação entre os dois".

Por tudo isso, geração após geração, os pediatras procuram convencer as mães a amamentar por mais tempo. Não é uma tarefa fácil, especialmente para quem tem a agenda tomada por outras obrigações. Também não é uma responsabilidade que depende só das mães, uma vez que elas precisam da autorização de seus empregadores para cumprir com mais esse compromisso. Segundo o Ministério da Saúde, o projeto que amplia a licença-maternidade obrigatória de seis meses para todas as trabalhadoras já foi aprovado na Câmara.

A partir daí, a amamentação dependerá mesmo é da vontade das mães assalariadas - salvo em caso de problemas de saúde que as impeçam. Caberá a elas decidir se querem ou não que seus filhos cresçam saudáveis, fortes e magros. É claro que o destino metabólico das crianças não é total responsabilidade do peito materno. O código genético, a educação, o estilo de vida, tudo isso se combina para determinar como o corpo vai se desenvolver. Mas a alimentação dos filhos nos primeiros anos de vida - e até antes, na gestação -, esta sim é atribuição dos genitores. O que o bebê mama ou deixa de mamar hoje pode fazer diferença na balança e na saúde dele 20 anos depois.

Nem todo bebê que mama pouco vai crescer obeso ou acima do peso. Eu mamei menos de seis meses e nunca fui gorda. Ao contrário, cresci magricela - o que talvez seja também um indício de uma saúde imperfeita. Não sei. É possível que o corpo humano seja capaz de malabarismos que a ciência ainda desconhece. Só sei que, se um dia tiver um filho, terei de pensar não só na minha boa forma depois da gravidez, mas na dele também.

por FRANCINE LIMA

fonte: www.educacaofisica.com.br

Treinamento intervalado aumenta a carga e reduz o tempo de exercício

Fonte: Ig.com.br


Mais por menos


As pessoas que se queixam de falta de tempo para se exercitar em breve poderão precisar de outro pretexto.

Segundo especialistas, sessões de exercício intenso podem ajudar até os mais atribulados a comprimirem o exercício de uma semana inteira em menos de uma hora.

Regimes de exercício intenso – também conhecidos como treinamento intervalado – foram originalmente desenvolvidos para atletas olímpicos e pensava-se serem muito cansativos para pessoas normais. Nos últimos anos, entretanto, estudos em idosos e pessoas com problemas de saúde vêm mostrando que esses grupos podem ser capazes de enfrentar esse tipo de programa.

Se mais estudos forem comprovando isso, o treino intervalado poderia revolucionar a forma como as autoridades de saúde aconselham a prática de atividade física – e economizar muitas horas na academia. O treino intervalado é também uma maneira inteligente de praticar exercícios, dizem os especialistas.

"Alta intensidade de treinamento intervalado é duas vezes mais eficaz do que o exercício normal", diz Jan Helgerud, especialista em exercício da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. "É como encontrar uma nova pílula que funciona duas vezes melhor".

Pare antes do limite

Treinamento intervalado significa trabalhar intensamente por alguns minutos, com períodos de descanso entre as séries. A maior parte dos estudos têm sido feitos em pessoas andando de bicicleta, mas estima-se que o esquema funcione bem em outros esportes como remo e natação.

Helgerud recomenda que as pessoas façam quatro sessões com duração de quatro minutos cada, com três minutos de tempo de recuperação entre elas. Um alerta: a menos que você seja um atleta de elite, não deve esforçar-se ao limite.

"A pessoa deve se sentir levemente ofegante, mas sem a sensação de exaustão", diz Helgerud.

Na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos autoridades recomendam que as pessoas façam cerca de duas horas e meia por semana de exercício moderado. Estas orientações são para uma população majoritariamente sedentária e se destinam a ajudar a controlar o peso e a saúde do coração, e não a elevar os níveis de condicionamento físico ou aumentar a força ou a resistência. E muitos especialistas têm alertado que os não-atletas não devem substituir sua rotina de exercícios regulares pelo treinamento intenso.

"Não há evidências suficientes para dizer que as pessoas deveriam fazer um ou o outro", diz Gary ODonovan, especialista em esportes e exercício na Universidade de Exeter. "Qualquer sessão de exercício tem o potencial de melhorar a pressão arterial ou diminuir o colesterol, e não necessariamente precisa ser intenso".

Helgerud rebate dizendo que os professores das academias têm medo de recomendar treinamento intenso, temendo que o treinamento intervalado seja demais para algumas pessoas.

"Tenho muito mais medo das pessoas que não fazem exercícios", disse ele. "A inatividade é o que está nos matando."

Quando comparado com pessoas que realizam uma rotina de exercícios normal, a pesquisa mostrou que o treino intervalado pode dobrar a sua resistência, melhorar a força e o uso de oxigênio em mais de 10% e a velocidade em pelo menos 5%. Mesmo nos estudos em idosos e em pacientes cardíacos o que se viu é que eles tinham uma melhor utilização do oxigênio e um melhor condicionamento físico depois de fazer o treino intervalado. Ainda assim, especialistas aconselham as pessoas a consultar um médico antes de iniciar qualquer programa de fitness.

Metabolismo a mil

Para Adamson Nicholls, um londrino de 36 anos e entusiasta das artes marciais, o treinamento do intervalado é uma forma de aumentar a resistência para que ele possa durar mais tempo que seus adversários nas sessões de luta. "É um atalho para um condicionamento físico explosivo", diz ele, acrescentando que o treinamento resultou em socos e mais rápidos e mais pesados.

Usando o treinamento intervalado, Nicholls entrou forma no ano passado em cerca de seis semanas, com sessões semanais de 45 minutos. Ele estima que, com o treinamento convencional, levaria ao menos três meses para chegar em igual forma. O rápido condicionamento se deu, explicam os especialista, porque sessões mais intensas de atividade são precisamente o que o corpo precisa para construir músculos mais fortes.

"Muitos dos benefícios do exercício intervalado são devido a uma resposta de estresse", explica Stephen Bailey, especialista em esportes de Ciências da Universidade de Exeter. "Se você perturbar seus músculos, cria-se um desequilíbrio e o corpo vai começar a se ajustar."

Segundo Bailey, sessões intensas de exercícios ajudam o organismo a converter um tipo de fibra muscular em outro tipo que usa o oxigênio mais eficientemente e é capaz de se exercitar por muito mais tempo. Mesmo que o treinamento leve apenas alguns minutos, seus efeitos duram horas: o metabolismo fica mais acelerado por várias horas depois do exercício, queimando mais gordura e carboidratos.

por Maria Cheng

fonte: www.educacaofisica.com.br

Ser sedentário é não praticar exercícios?

Fonte: Med Plan

Mesmo sendo um assunto bastante discutido, pouco se sabe sobre o Sedentarismo, que está relacionado ao surgimento de diversas doenças, como a Obesidade.


Nesta semana foi comemorado o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, assunto discutido nesta semana pela enfermeira Rochelle Rufino, coordenadora do Programa Mais por Você do Medplan, na visita que fez à empresa Nacional Gás Butano. É também o tema do Salão de Humor, que começa no dia 20 de maio.

Mesmo sendo uma temática tão presente no dia a dia das pessoas, ainda falta informação sobre o Sedentarismo, como afirma a enfermeira Rochelle Rufino. “Quando se fala no assunto, as pessoas pensam logo que sedentário é quem não pratica exercícios físicos. Mas não, usar muito o controle remoto, andar menos e usar mais o carro, deixar de praticar atividades domésticas, tudo isso contribui para o sedentarismo”, informa.

Portanto, mesmo quem pratica atividades físicas deve estar atento, já que a vida moderna e a evolução da tecnologia impulsionam o homem para uma substituição das atividades ocupacionais que demandam gasto energético por facilidades automatizadas. Sedentarismo, portanto, não é apenas a falta, mas também a diminuição da atividade física.

E o desuso dos sistemas funcionais do organismo geram, além da atrofia das fibras musculares e da perda de flexibilidade articular, o comprometimento funcional de vários órgãos. São várias as doenças que têm como relação direta o sedentarismo, como aponta a enfermeira Rochelle Rufino. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe.

O sedentarismo é considerado ainda o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças. “A cada hora que uma pessoa passa em frente à televisão, aumentam mais os riscos de ser vítima de morte súbita”, informa a enfermeira.

Diante de tantos problemas causados pelo sedentarismo, a melhor atitude a se tomar é evita-lo. Abaixo, veja algumas propostas que podem ser adotadas de acordo com as possibilidades de cada indivíduo:

1. Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, entre outros exercícios. Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60 minutos de 3 a 5 vezes por semana;

2. Exercer as atividades físicas necessárias à vida cotidiana de maneira consciente.

por Pollyana Rocha

fonte: www.educacaofisica.com.br

Eletrocardiograma pode evitar a morte súbita de atletas

Fonte: Folha Online


Eles são atletas jovens, fortes e competitivos, e estão em sua melhor condição física. Mesmo assim, cerca de 90 desses jovens morrem todos os anos, normalmente durante o período de competições, vítimas de parada cardíaca.

Mas um novo estudo sugere que existe uma maneira eficiente de diminuir drasticamente esta taxa de mortalidade: submeter os atletas a eletrocardiogramas (ECGs).

Uma pesquisa anterior, publicada em 2006, na revista da Associação Médica Americana ("Jama"), já havia confirmado a importância do rastreamento por eletrocardiograma. Entretanto, a aplicação deste programa de exames tem gerado polêmica nos Estados Unidos.

Durante quase 30 anos, o Ministério da Saúde da Itália exigiu o exame em atletas de competições e mapeou os resultados. Através desses dados, a pesquisa concluiu que o eletrocardiograma reduziu em 89% as mortes por problemas cardíacos em atletas de 14 a 35 anos, uma taxa semelhante a de jovens da mesma idade que não eram atletas.

O sucesso do método italiano levou a Sociedade Europeia de Cardiologia e o Comitê Olímpico Internacional a recomendar o ECG a todos os atletas nas competições. Porém, a Associação Americana de Cardiologia (AHA, na sigla em inglês) recomenda apenas um histórico médico e um exame físico.

Muito embora a utilidade do exame preventivo para algumas doenças tenha sido amplamente discutida, o principal argumento contra os eletrocardiogramas em jovens atletas não é sua eficácia, e sim o alto custo em relação ao número de mortes que podem ser evitadas.

Valores

Este argumento foi questionado esta semana em uma análise publicada na revista científica "The Annals of Internal Medicine".

Com estimativas colhidas dos dados italianos, os autores deste novo estudo criaram uma simulação por computador de como os atletas americanos entre 14 e 22 anos seriam afetados pelo exame.

Eles descobriram que, em comparação com a ausência de qualquer exame geral, o rastreamento feito com um histórico médico e um exame físico salva somente 0,56 vidas por ano em cada mil atletas e custa cerca de US$ 111 por pessoa.

Porém, o acréscimo de um ECG salvaria 2,06 mais vidas em cada mil atletas, a um custo adicional de US$ 89 por atleta, incluindo todos os exames secundários e o tratamento. Isso faz com que o custo do ECG seja de US$ 42.900 por vida salva por ano, em média.

Este número se compara à realização de uma diálise de fígado (de US$ 20 mil a US$ 80 mil por vida salva por ano).

Polêmica

Especialistas ficaram impressionados com a pesquisa. "É um dos melhores argumentos que já vi a respeito do custo-benefício dos exames de ECG", afirmou o médico Robert J. Myerburg, cardiologista e professor de medicina da Universidade de Miami.

Mas alguns profissionais ainda estão em dúvida sobre a implantação do exame em larga escala nos Estados Unidos. "A maior parte dos estudos feitos com atletas relata que 90% das fatalidades cardíacas ocorrem em homens", afirma o médico Bernard R. Chaitman, professor de medicina da Universidade de St. Louis. "Portanto, o rastreamento de uma população inteira de atletas americanos não traria um bom custo-benefício; uma abordagem mais seletiva faria mais sentido."

O médico Euan A. Ashley, autor sênior do estudo, explica que, em qualquer que seja o caso, o fim da história não se resume ao custo-benefício. Ele afirma que, "mesmo que algo possua um bom custo-benefício, não significa que há dinheiro disponível para financiá-lo."

Um editorial publicado junto com o estudo observou que, entre outros problemas, a realização do exame somente com atletas poderia ser considerada discriminação. Assim, qualquer programa de exames enfrentaria o desafio de oferecer eletrocardiogramas para os 75 milhões de jovens com menos de 18 anos.

Se o esforço e o dinheiro gastos com o exame são válidos é uma questão puramente pessoal, como foi para as famílias de dois atletas adolescentes de Nova Jersey, mortos no ano passado por cardiomiopatia hipertrófica, uma condição que muito provavelmente seria descoberta se eles tivessem se submetido a um eletrocardiograma. Suas mortes motivaram pedidos de aprovação do exame cardiovascular.

A Associação Americana de Cardiologia, embora não se oponha ao rastreamento, não concorda com sua obrigatoriedade.

Para Ashley, professor assistente de medicina em Stanford, essa é uma posição sensata: "O que fizemos foi enquadrar os dados dos Estados Unidos utilizando as melhores estimativas dos efeitos na Itália", explica ele. "Esta é a resposta para a pergunta sobre o custo-benefício. Porém, grupos individuais e locais, escolas e faculdades que tenham em mãos essa informação podem tomar uma decisão racional sobre o uso dos eletrocardiogramas."

NICHOLAS BAKALAR
do New York Times


fonte: www.educacaofisica.com.br

Novos conceitos sobre exercícios e envelhecimento

Fonte: Agencia Fapesp

Agência FAPESP – O tecido adiposo não é visto por especialistas apenas como um simples reservatório energético, mas também como um órgão endócrino, uma vez que secreta um número elevado de substâncias metabolicamente importantes.


Um novo estudo concluiu que a prática de exercícios físicos, mesmo que moderada, pode não só melhorar a composição corporal no processo de envelhecimento como também reduzir os efeitos negativos relacionados à ação endócrina do tecido adiposo.

Coordenado pela professora Maria Cristina das Neves Borges Silva, na Universidade Cruzeiro do Sul, a pesquisa acompanhou 54 mulheres na capital paulista, entre janeiro de 2009 e janeiro de 2010. O trabalho teve apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

As voluntárias foram divididas em quatro grupos. Um com mulheres na faixa de 20 anos de idade e outro na faixa de pouco mais de 50 anos, todas sedentárias. Os outros dois grupos também eram formados por mulheres jovens e de meia-idade de faixas etárias similares, só que todas praticantes de atividades físicas de baixa intensidade.

Por meio das diferenças em idade, a pesquisadora buscou avaliar os efeitos do tempo sobre o corpo. Ela destaca que o envelhecimento resulta em uma série de alterações hormonais, além de um aumento no volume do tecido adiposo e nas concentrações de substâncias como as citocinas, consideradas pró-inflamatórias, por mediarem processos de inflamação no organismo.

“Em idosos, as inflamações são causadoras de diversas patologias crônicas”, disse Maria Cristina à Agência FAPESP. Por esse motivo, a atividade endócrina do tecido adiposo tem relação com a qualidade de vida dos indivíduos idosos.

No estudo, exames de sangue periódicos indicaram quais substâncias tinham concentrações alteradas pelo envelhecimento ou por exercícios físicos e quais se mantiveram independentes da influência desses fatores.

O grupo de meia-idade com treinamento físico apresentou redução no colesterol, enquanto o grupo sedentário de idade equivalente sofreu aumento na taxa de glicose.

A leptina, relacionada ao controle da massa corpórea, também foi encontrada em quantidades menores nos grupos que se exercitavam. “Quanto maior a massa corpórea, maior a concentração desse hormônio”, disse Maria Cristina. Mais de 95% dessa substância encontra-se no tecido adiposo.

Sedentarismo e glicose

Além dos exames de sangue, o grupo de pesquisa colheu outros indicadores de saúde, como medições das circunferências de quadril, cintura e abdômen, além do índice de massa corporal (IMC) e da massa corporal gorda (MCG).

Para as mulheres mais velhas, os impactos da falta de exercício foram mais visíveis. O grupo apresentou aumentos de IMC, de MCG e das três medidas de circunferência.

Por outro lado, o grupo de mulheres de mesma faixa etária que se exercitou durante a pesquisa apresentou redução desses mesmos índices. “Foi interessante notar essas mudanças mesmo quando a atividade física se restringiu a apenas duas horas por semana”, afirmou Maria Cristina.

O trabalho também identificou substâncias que não sofreram alterações motivadas pela idade nem pelos exercícios físicos. É o caso da adiponectina, que entre outras funções é responsável pela regulação da glicemia. O fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), um dos principais mediadores da inflamação da pele e das mucosas, e a interleucina-6 (IL-6), que possui um importante papel na regulação no sistema imunológico, também não se alteraram.

“A pesquisa concluiu que o treinamento regular de baixa intensidade tem um papel regulatório importante sobre o metabolismo energético e sobre alguns marcadores inflamatórios e metabólicos”, disse Maria Cristina. O que colocaria a atividade física como um importante fator de influência sobre a saúde dos idosos, especialmente em relação às patologias e problemas ocasionados pelas secreções hormonais.

Segundo a pesquisadora, os resultados da pesquisa se juntam aos de trabalhos anteriores que verificaram outros benefícios da atividade esportiva no envelhecimento, como a diminuição da mortalidade em geral, a redução da massa corporal por promover um balanço energético negativo, a melhora da composição corporal, a utilização de glicose e do perfil lipídico, o aumento da capacidade aeróbia e a diminuição da resistência vascular.

Por Fábio Reynol

fonte: www.educacaofisica.com.br

terça-feira, 2 de março de 2010

Goiânia Capital Fitness 2010 Fitness • 25/03/2010 • Goiânia / GO


O Evento

O evento Capital Fitness contribui para a especialização e reciclagem intelectual dos profissionais das áreas de Educação Física, Fisioterapia e Nutrição, bem como para empresários destes setores, provendo com isso a comercialização de produtos e serviços, criando diversas oportunidades de negócios e parcerias. Promove a qualidade de vida e a prática de atividade física na região.

A BSB FITNESS EVENTOS promove há 7 anos o evento Goiânia Capital Fitness. Em 2004 na sua primeira edição contou com 1.200 inscritos nos cursos e 20 expositores. Hoje conta com mais de 2.500 profissionais participantes nos cursos oferecidos nas áreas de Ed. Física, Fisioterapia e Nutrição. A Feira de Esportes será em um novo e amplo pavilhão no Centro de Convenções de Goiânia, onde todos poderão visitar mais de 40 expositores e participar de novidades como o Desafio de Running Indoor e o Festival das Academias que contará com um novo espaço para aulas.



Relação de cursos do evento:
Alongamento Consciente
AVALIAÇÃO FÍSICA: Novas tendências da avaliação funcional
Ballness - Bola Suiça
Certificação de Cycling Indoor
Certificação de Professores em Tae Fight
Certificação para Professores em Pilates: Mat Pilates e Acessórios (Bola, Over-ball, Tonning-ball, Flex-band e Rolo)
Clínica de 3ª idade - 100% PRÁTICO
Clínica de Corrida - Teoria e Prática
Clínica Prática dos Exercícios em sala de Musculação
Conceitos Osteopáticos para o Tratamento dos Membros Superiores e Inferiores
Cycling Indoor Avançado
DERMATOGLIFIA - Estudo das impressões digitais para direcionar a modalidade esportiva
Desativação dos Pontos-Gatilhos por Agulhamento
Ed. Física Escolar: Como Aprender Brincando
EMAGRECIMENTO: Quebrando mitos e mudando paradigmas
FUTEBOL - Mesa Redonda: Com os Melhores Profissionais e Equipe Técnica Desportiva
Futebol, Basquete, Vôlei, Escolinhas e Técnicos - Gestão e Lideranças em Escolinhas e Equipes Desportivas
Ginástica Laboral: Pratique essa Idéia
Ginástica Local
Hidro 100% PRÁTICA - Acqua Fitness Workout
Jump, Criar e Manter as aulas com Sucesso
M.E.T. - Multifuncional Exercise Trianing Treinamento Funcional e Core - Nível I - Aplicado nos programas personalizados e grupos
Massagem Desportiva: Curso Intensivo
Mesa Redonda Business Conference - Ações Práticas que você pode ter para melhorar sua rentabilidade
Natação para Bebês (De 0 À 3 Anos) - Uma Atividade Encantadora
NATAÇÃO: Surpreenda seu aluno com novas informações
Nutrição e Suplementação no Esporte
Pilates e Exo Chair
Recreação Aquática
Recreação Em Ação: Brincadeira é Coisa Séria
Seminário - Hidroginástica
Seminário - Módulo Coordenação
Seminário - Módulo Gestão
Seminário - Personal Trainer
Treinamento no Futebol: Da Iniciação ao Alto Rendimento
Treinamento para Lutas
Venda Mais Personal Trainer
Vendas - Como Encontrar e Fidelizar Clientes
Vibração para Fisioterapeutas: Princípios, Fundamentos e Prática
Workout Ginástica - 100% PRÁTICA

para + informações acesse: http://www.goianiacapitalfitness.com.br/#