O que é EDUCAÇÃO FÍSICA?

Viabilizar (à aluna / ao aluno) a aprendizagem referente a conhecimentos específicos sobre o movimento humano que permita-lhe, individual e intencionalmente, (1) a utilização de potencialidades para movimentar-se, genérica ou especificamente, de forma habilidosa e, em correspondência, (2) a capacitação para, em relação ao meio em que vive, agir (interagir, adaptar-se, transformar ...), na busca de benefícios para a qualidade de vida.
Mariz de Oliveira, G. Da educação física a Cinesiologia Humana. MOVIMENTAR-SE, ano 3, n.2, 2006

terça-feira, 6 de abril de 2010

Osteoporose e atividade física

Fonte: A Tribuna Mato Grosso

Osteoporose é a doença óssea metabólica mais frequente, sendo a fratura a sua manifestação clínica. É definida patologicamente como “diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua micro arquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos”. É considerado um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas.


O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis hormonais do organismo, o estrógeno hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. Essa é uma doença que ataca na sua grande maioria pessoas do sexo feminino. No Brasil, há pesquisas que comprovam que 10 milhões de pessoas têm essa doença, sendo que 75% desse total são mulheres.

Apesar de não se saber a causa exata da osteoporose, é conhecida a forma como a doença se desenvolve na mulher. Embora pareçam estruturas inativas, os ossos se modificam ao longo da vida. O organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários fatores como: genética, boa nutrição, manutenção de bons níveis de hormônios e prática regular de exercícios. Na menopausa a ausência do hormônio feminino faz com que os ossos percam cálcio e fiquem porosos como uma esponja. Esta fraqueza dos ossos expõe a mulher a riscos maiores de fraturas tanto por quedas como espontâneas.

A densidade mineral (de cálcio) é reduzida de 65% para 35% quando a doença se instala. O canal medular central do osso torna-se mais largo. Com a progressão da osteoporose, os ossos podem ficar esburacados e quebradiços. Alguns fatores podem facilitar uma pessoa a ter osteoporose como: pessoas de raça branca, fumantes, consumidores de álcool ou café em excesso, diabéticos e praticantes de exercícios físicos em grande escala.

Essa doença pode ser prevenida com: exercícios físicos regularmente, dieta com alimentos ricos em cálcio como leite e derivados; verduras, como brócolis e repolho, camarão, salmão e ostra, etc. Mas de nada serve ingerir alimentos com muito cálcio e não ingerir vitamina D, pois ela ajuda na absorção de cálcio pelo intestino a falta de vitamina D causa osteomalacia, o amolecimento dos ossos. A reposição hormonal do estrógeno em mulheres na menopausa consegue evitar a osteoporose.

Bom para o tratamento ou prevenção da osteoporose, são a tração (musculação) e o impacto (corrida, caminhada, dança). A corrida é um excelente exercício na prevenção e combate à osteoporose, pois o impacto provocado auxilia na renovação celular dos ossos, tornando-os mais fortes e menos suscetíveis fraturas. Por exemplo, no momento em que a mulher treina tão intensamente, que tem sua gordura corporal reduzida drasticamente até um ponto em que seu ciclo menstrual acaba cessando (amenorréia secundária), a parada da menstruação pode retirar o efeito protetor do hormônio estrogênio sobre o osso e tornar esta mulher jovem mais vulnerável à perda de cálcio. Somando-se a isso uma nutrição inadequada, o problema é acentuado. Se esta amenorréia persiste, a atividade física não é mais benéfica e o risco de lesões músculo-esquelético aumentará durante o exercício.

O preocupante é que se a pessoa diminuir a intensidade dos exercícios e a menstruação voltarem, parte da sua massa óssea será recuperada, mas sem conseguir alcançar os níveis conseguidos pelas mulheres que mantiveram suas menstruações normais. Ou seja, tudo que é exagerado não é bom. As mulheres que já tiveram anorexia nervosa, muito provavelmente sofrem de osteoporose precoce – se estas mulheres resolvem começar a treinar e aumentam de maneira abrupta seu volume e/ou intensidade, possivelmente sofrerão lesões músculo-esquelético pelo fato de terem seus ossos enfraquecidos.

Agora que você já sabe que se exercitar (mas sem exageros) é extremamente importante, descubra o que gosta de fazer e divirta-se! Mas lembre-se, procure sempre um profissional qualificado para indicar corretamente o que fazer e como fazer.

(*) Cristiano Folley Julio Queiroz, Flavio Henrique, Jefferson Sales, Natalia Ribeiro Santos e Edivan Borges Muniz são acadêmicos de educação física

fonte: www.educacaofisica.com.br

Parkinson. Doente não anda, mas consegue pedalar

Fonte: I Online.pt


Andar de bicicleta não cura a doença mas dá aos pacientes uma oportunidade de se livrarem dos sintomas e de fazerem exercício

Bastiaan R. Bloem, médico do Radboud University Nijmegen Medical Center, na Holanda, pensou que já tinha visto de tudo nos anos que passou a cuidar de pacientes com a doença de Parkinson. Mas o homem de 58 anos que o foi ver recentemente revelou-se uma surpresa completa.

O homem tinha a doença de Parkinson há dez anos, que progredira até o afectar severamente. A Parkinson, uma desordem neurológica na qual algumas das células cerebrais que controlam o movimento morrem, tinha-o incapacitado de andar. Tremia e só conseguia dar alguns passos antes de cair. Ficava parado no mesmo sítio, sentindo-se como se os pés tivessem sido pregados ao chão.

Mas o homem contou algo espantoso a Bloem: disse que fazia exercício regularmente - era, na verdade, um ciclista -, algo que não devia ser possível em pacientes no seu estado da doença, pensou Bloem.

"Disse Ainda ontem andei dez quilómetros de bicicleta", afirmou Bloem. "Disse que andava quilómetros e quilómetros na sua bicicleta todos os dias."

"Eu disse Isso não é possível", lembrou Bloem, professor de neurologia e director clínico do Centro de Parkinson do hospital, em entrevista telefónica. "Este homem tem Parkinson em estado terminal. É incapaz de andar."

Mas o homem estava desejoso de o demonstrar, pelo que Bloem o levou até à rua, onde a bicicleta de uma enfermeira estava estacionada. "Ajudámo-lo a subir para a bicicleta, demos-lhe um pequeno empurrão e ele lá foi a pedalar", contou Bloem. Guiou, fez até uma inversão de marcha, e tinha tudo sob controlo, sem que qualquer dos seus sintomas de Parkinson fosse visível. Mas, assim que homem desceu da bicicleta, os seus sintomas voltaram. Imobilizou-se.

Bloem fez um vídeo e tirou fotos do homem a tentar andar e depois a guiar a bicicleta. As fotografias foram publicadas no número de 1 de Abril do "The New England Journal of Medicine".

Depois de conhecer este caso, Bloem questionou outros 20 doentes muito afectados pela doença sobre andar de bicicleta. Ficou a saber que todos o conseguiam fazer, embora a razão para isso não fosse nada clara.

Bloem e outros especialistas em Parkinson ficaram espantados. As pessoas com a doença de Parkinson conseguem frequentemente dançar, correr, andar suavemente e fazer movimentos complexos durante alguns minutos se lhes derem os sinais apropriados - pistas visuais e emotivas. Há exemplos famosos, como o de um grupo de pacientes com Parkinson que foi apanhado num incêndio e conseguiu descer as escadas e fugir, imobilizando-se assim que chegou à rua.

Mas este efeito, conhecido por cinésia paradoxal, não dura muito tempo. Guiar durante muitos quilómetros é completamente diferente de andar alguns minutos. E, segundo Bloem, até agora não se sabia que doentes com Parkinson podiam andar de bicicleta.

"Esta observação é tão original e entusiasmante que consigo audiências espantosas quando mostro este vídeo durante as minhas palestras, mesmo quando a plateia é composta por especialistas de doenças do movimento", afiançou Bloem.

Obviamente, acrescentou o médico, não se trata de defender que doentes de Parkinson saltem para cima de bicicletas e vão passear para estradas movimentadas. Eles precisam de ajuda para se montarem na bicicleta e podem arranjar problemas se tiverem de parar em semáforos. Necessitam de guiar em zonas seguras. Bloem recomenda que os pacientes andem em triciclos ou utilizem bicicletas fixas ou suportes - aparelhos que transformam bicicletas de rua em fixas.

Ainda assim, disse, andar de bicicleta dá aos pacientes uma oportunidade de se livrarem dos sintomas enquanto estão a pedalar, parecendo e sentindo-se normais, e fazendo algum verdadeiro exercício cardiovascular mesmo quando a doença está tão avançada que nem conseguem andar.

Os peritos em Parkinson ficaram intrigados. "Isto é algo impressionante", disse o dr. C. Warren Olanow da Mount Sinai School of Medicine. "Ele descreveu um caso extraordinariamente interessante e podemos aprender algo com isto."

Bloem considerou que uma explicação para esta descoberta pode estar no facto de andar de bicicleta utilizar uma parte diferente do cérebro da utilizada quando se caminha, a qual pode não ser tão severamente afectada pela doença de Parkinson. Ou pode suceder que a pressão rítmica dos pedais nos pés dos pacientes dê uma pista ao sistema nervoso que permita o movimento de pedalar.

É claro que andar de bicicleta não cura os pacientes. Para a drª Lisa M. Shulman, professora de neurologia na University of Maryland School of Medicine, se a maior parte dos pacientes muito afectados pela doença de Parkinson é capaz de andar de bicicleta "é uma questão empírica que necessita de ser testada". E aqueles que não podem fazer um tipo de exercício poderão ser capazes de fazer outro.

Bloem acredita que o exercício regular pode abrandar o progresso da doença de Parkinson. Acontece nos ratos e ele está a dirigir um ensaio clínico em 600 pacientes para ver se o exercício abranda a doença nos humanos. Entretanto, Bloem declarou saber que ainda há um longo caminho a percorrer entre a observação e o facto científico. Mas, segundo ele, isso não significa que a observação de um caso seja de todo inútil. "Acredito piamente que os casos únicos podem fornecer provas cruciais", afirmou Bloem. "Mesmo pensando que este é só um paciente, é muito, muito provocante."

por Gina Kolata

fonte: www.educacaofisica.com.br

Sedentarismo é problema entre as crianças de todo o mundo

Fonte: Gazeta Web.com

Um estudo recente da Organização Mundial de Saúde indica que crianças de todo o mundo estão cada vez mais sedentárias - o que ajudaria a explicar a epidemia mundial de obesidade. Partindo da análise de quase 73 mil jovens com idades entre 13 e 15 anos em 34 países, os pesquisadores concluíram que a maioria das crianças não faz a quantidade recomendada de atividades físicas e aproximadamente um terço delas podem ser consideradas sedentárias. E, segundo os autores, não haveria diferenças significativas entre os países ricos e os mais pobres nesse sentido.

Os pesquisadores definiram, como quantidades ideais de atividades físicas, pelo menos uma hora de exercícios - fora da aula de educação física - por, no mínimo, cinco dias na semana. E crianças que passam três ou mais horas assistindo TV ou no computador seriam classificadas como sedentárias.

A partir disso, as análises mostraram que apenas um quarto dos garotos e 15% das meninas tinham níveis adequados de atividades físicas, enquanto um quarto dos meninos e 30% das meninas eram sedentários e não faziam exercícios o suficiente. Em todos os países avaliados, menos na Zâmbia, as meninas eram menos fisicamente ativas do que os meninos; e, em mais da metade dos países, menos de um quarto dos garotos estariam dentro das recomendações de atividades físicas.

O estudo não mostra as razões por trás da falta de atividades físicas em várias nações. Porém os pesquisadores especulam que a urbanização pode ser um fator importante, na medida em que há um acesso quase universal a itens como carro e televisão.

Baseados na pesquisa, os autores destacam que “mesmo com as limitações dos dados, é bem seguro dizer que temos um enorme problema com a inatividade física entre as crianças em idade escolar em torno do globo, e que deveríamos tomar uma atitude”. Nesse sentido, as escolas podem ser determinantes no combate ao sedentarismo, com a adoção de aulas de educação física, e orientando os alunos quanto à importância dos exercícios, além de prover mais espaço para as crianças e incentivá-las a ir para a escola caminhando ou de bicicleta.

Fonte: Journal of Pediatrics. 22 de março de 2010

fonte: www.educacaofisica.com.br

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Superação: barreira ou possibilidade?

Quando você pronuncia essa palavra qual, é a primeira referência que vem a sua mente? Uma barreira ou uma possibilidade? Saiba que você tem todos os recursos que desejar para superar-se, principalmente quando se tem parâmetros.

Grande parte das pessoas nem sabe qual é o referencial a ser superado.Você que deseja utilizar melhor as suas competências profissionais, para dar o primeiro passo em direção a Super…. Ação, é importante em primeiro lugar identificar o que necessita superar.

A melhor superação é em relação a própria performance. Fazer um comparativo com você mesmo é um excelente começo para conquistar o sucesso. Descobrir o que você quer superar na sua atuação irá definir internamente quais as melhores ações para te aproximar do que deseja.
Como desenvolver mais com menos?

Obviamente com menos desgaste e mais resultados, isso se tornar possível e simples quanto mais parâmetros você tem das suas competências e do que você quer superar.

Primeiro passo para manter-se com entusiasmo para superar-se é fundamental colocar o foco no resultado, um profissional de sucesso para manter-se motivado está voltado para os resultados.

Colocar o foco da sua atenção no resultado, isso mesmo, quanto mais você pensar no resultado com todos os seus sentidos: Visão, Audição e Sensações, aliado a neurologia, irá se ajustar para aproveitar as oportunidades e assim aproximar-se da meta.

Muitos profissionais investem tempo pensando no quanto está distante da superação e perdem os parâmetros e, conseqüentemente, desperdiçam parte do seu potencial principalmente se está avaliando o que outros profissionais têm e que ele não tem.

Se pensarmos no bom atleta que se supera, vai identificar alguém que está acompanhando seu próprio desenvolvimento e colocando novos desafios a serem superados. Isso é essencial para superação.

Basta pensarmos nos jogos do Pan e lembrarmo-nos da performance de Frank Caldeira que superou os próprios limites nos 180 metros que o separava do Amado Garcia e conquistou a medalha de ouro.

Cada profissional que quer superar-se poderia ter um local para registrar seus limites e os novos desafios que o estimulassem a superar. Faça esse simples exercício agora, pense em que estágio você está hoje profissionalmente. Forneça alguns minutos do seu tempo para avaliar as superações que você teve ao longo da sua jornada.

Agora verifique que novos desafios você quer superar, comparado a sua performance anterior.

Anote o que você quer superar

Esse é um exercício útil para realizar se for seu desejo todos os dias, afinal você supera desafios possivelmente todos os seus dias.

E vou agora te contar um segredo:

Nós temos todos os recursos que são importantes para atingir nossas metas e objetivos e podemos desenvolvê-los de acordo com as situações, então você acaba de descobrir que pode superar o que desejar. Considerando que na vida atual temos desafios constantes, quanto mais preparados estivermos melhor será a sua atuação e naturalmente sua superação.

Autora:
psicóloga Márcia Dolores Rezende

fonte: http://www.treinototal.com.br/revista/2010/02/20/superacao-barreira-ou-possibilidade/

Por que trabalhar os músculos da panturrilha e do antebraço?

Se eu lhe perguntasse o que você considera um indicativo de um físico bem trabalhado em um programa de musculação, seria impossível fugir do que salta mais aos olhos como: o abdômen tanquinho, peitoral e braços fortes para os homens, cintura fina, pernas torneadas e bumbum durinho para as mulheres, etc.

É claro que estas modificações também representam melhora no condicionamento físico de maneira geral, mas, e os outros músculos que não estão entre os ícones do “corpo perfeito”?

Pois é, existem grupos musculares menos lembrados, mas que nem por isso deixam de ser importantes para mantermos uma boa forma física.

Vou citar dois desses músculos, que também têm outra característica comum, estão entre os músculos que lembramos com mais freqüência quando apresentam problema, principalmente quando estão associados à dor.

O primeiro deles é um dos músculos menos lembrados na musculação, o do antebraço. Mas isso não significa que seu fortalecimento seja menos importante que os demais. Esse músculo ou grupo de músculos, ajuda a dar mobilidade a uma das articulações mais presentes em nossas atividades diárias, a do punho.

Ações como o apoio, equilíbrio e tensão para segurarmos algum peso ou nos segurarmos em algo, estão entre as mais importantes.

Mas, talvez você entenda um pouco melhor sua importância se eu lembrar que pessoas que exercem rotineiramente atividades como a de digitar em um computador têm maior chance de apresentar lesão por esforço repetitivo (LER), no punho, associada a dor, desconforto e ausência no trabalho. Ficou mais claro?

Então, trabalhar melhor os músculos do antebraço, muitas vezes esquecidos no seu programa de musculação pode te ajudar a não andar por aí com o punho imobilizado ou com uma lesão crônica, para dar apenas um exemplo.

Outro músculo não menos importante é o da panturrilha (batata da perna), também lembrado, geralmente, por pessoas que passam muito tempo em pé, e que, é claro, sentem alguma dor.

A panturrilha, além de nos ajudar na locomoção, também é um músculo importante para manter uma boa circulação do sangue quando estamos em movimento, facilitando seu retorno para o coração.

Por isso, se não estiver adequadamente trabalhada, essa musculatura pode comprometer nossa capacidade de nos deslocarmos ou ficarmos em pé, nos fazendo conviver com dores freqüentes e também aumentar a chance de apresentarmos problemas circulatórios como as varizes.

Esse músculo é bastante exigido quando fazemos exercícios como andar, correr ou pedalar. Mesmo assim, fortalecê-lo e alongá-lo na musculação são práticas importantes para manter suas funções.

Agora que você já sabe a importância desses músculos, informe-se com seu professor como trabalhá-los da melhor forma e procure saber também sobre outros grupos musculares que eventualmente possam ter sido “esquecidos”.

Bom treino

Márcio O. de Souza


fonte:http://www.treinototal.com.br/revista/2010/03/11/por-que-trabalhar-musculacao-musculos-da-panturrilha-e-do-antebraco/

Adianta fazer musculação na terceira idade?

Claro que sim! Terceira idade não existe mais! Agora chamamos de “melhor idade”, pois esse público é o que mais se beneficia com a prática da musculação. Não importa qual é a idade do praticante, ele sempre terá evoluções treinando. Evidentemente um indivíduo de 20 anos de idade terá resultados maiores e com mais rapidez do que um indivíduo de 60 anos. O que não quer dizer que o indivíduo de 60 não obterá resultado algum. SEMPRE HÁ EVOLUÇÃO, em qualquer idade ou condição física. Segundo a Organização Mundial de Saúde, até 2025 o Brasil será o sexto país com maior número de idosos do planeta.

A musculação é a atividade mais indicada para este público, por ser uma atividade segura e promover inúmeros benefícios:

- Aumento e fortalecimento da massa muscular;

- Aumento da densidade óssea, prevenindo a Osteoporose;

- Aumento do equilíbrio e coordenação motora, evitando quedas;

- Ajuda no controle de doenças como: Diabetes, artrite, hipertensão e cardiopatias;

- Melhora da ingestão alimentar;

- Redução dos níveis de depressão;

- Melhora da qualidade do sono;

- Aumento da auto-eficácia na realização das atividades cotidianas;

- Melhora da auto-estima e interação social.

Então não espere mais. Comece agora mesmo ou incentive seus pais e avós a praticarem musculação. Os benefícios são inúmeros e podem mudar a vida de qualquer pessoa para melhor. Nunca é tarde para começar!

Profa. Grazi Leite


fonte: http://www.treinototal.com.br/revista/2010/03/01/adianta-fazer-musculacao-na-terceira-idade/