O que é EDUCAÇÃO FÍSICA?

Viabilizar (à aluna / ao aluno) a aprendizagem referente a conhecimentos específicos sobre o movimento humano que permita-lhe, individual e intencionalmente, (1) a utilização de potencialidades para movimentar-se, genérica ou especificamente, de forma habilidosa e, em correspondência, (2) a capacitação para, em relação ao meio em que vive, agir (interagir, adaptar-se, transformar ...), na busca de benefícios para a qualidade de vida.
Mariz de Oliveira, G. Da educação física a Cinesiologia Humana. MOVIMENTAR-SE, ano 3, n.2, 2006

domingo, 19 de setembro de 2010

Benefícios dos exercícios Aeróbicos

O exercício físico irá basicamente te ajudar a perder gordura de 3 maneiras.

AUMENTANDO O METABOLISMO

Algumas pessoas erroneamente acreditam que exercícios não valem a pena o esforço por causa do pequeno número de calorias gastas. Por exemplo, andar queima aproximadamente 5 calorias por minuto. Devido ao fato de ter 7700 calorias em um quilo de gordura, iria parecer que você teria que andar 25 horas e 36 minutos para perder 1 quilo de gordura.

Porém a verdade é que mesmo os exercícios moderados aumentam seu metabolismo (queimando calorias) 3 a 8 vezes, durante horas depois do exercício. O efeito residual do exercício, e não o próprio exercício, é o maior responsável pela queima de calorias.

MANTENDO OS MÚSCULOS ATIVOS

Já que cada quilo de músculo requer 110-220 calorias para se sustentar e que a gordura é queimada quase que exclusivamente nos músculos, manter seus músculos torna-se crucial se você deseja perder gordura.

Os exercícios requerem que você use seus músculos, o que te permite manter (ou ainda aumentar) a quantidade de músculo que você tem. Não fazendo exercício, você irá perder músculo e reduzir sua habilidade de queimar gordura.

Lembre-se que exercícios podem lhe permitir aumentar sua massa muscular ao mesmo tempo em que você está perdendo gordura, e seu peso pode não alterar. Você irá aproveitar todos os benefícios (visuais e de saúde) de uma melhor proporção gordura/músculo, e é isso o que importa.

AUMENTANDO AS ENZIMAS QUE OXIDAM GORDURAS

Você não pode perder gordura sem que a queime em seus músculos. Os músculos tem enzimas muito específicas que queimam apenas gordura.

Pesquisas demonstram que pessoas que se exercitam regularmente tem muito mais enzimas que queimam gordura nos músculos do que pessoas que não se exercitam.

Em outras palavras, os exercícios aumentam a habilidade do corpo queimar gordura mais eficientemente. Isto significa que quanto mais você se exercitar, quanto mais você usar seus músculos, mais enzimas que queimam gordura seus músculos irão desenvolver para queimar mais gordura.

CONCLUSÃO

Os benefícios dos exercícios vão muito além da perda de peso. Simplificando, um corpo “em forma” responde diferentemente as coisas do que um corpo com muita gordura.

Contrariando o que muitas pessoas acreditam, atletas em forma comumente não fazem uma dieta ideal. Mas por causa dos exercícios e seus corpos musculosos com pouca gordura, as conseqüências são mínimas.

Coisas como gordura, colesterol, açúcar, sal, etc. não afetam alguém que está “em forma” da mesma maneira que afeta alguém que é gordo. Pelo ponto de vista médico, exercícios afetam positivamente todos os órgãos do corpo. Exercícios também melhoram seu sono, nível de energia, humor, mente, e trazem um sentimento geral de bem estar.

Quanto mais você fizer, mais você irá querer fazer já que os benefícios continuam a aumentar e você consegue os resultados que está procurando. Para terminar, exercício é fundamental para a perda de gordura como também para o melhoramento da qualidade de vida de uma maneira geral.

É importante salientar que algumas das informações contidas nesse site foram retiradas da internet e da literatura científica e não possuem suas referidas citações por serem desconhecidas, e outras, de observações coletadas pelo método de tentativa e erro por parte de fisiculturistas, podendo servir como bases para futuras pesquisas. Não se trata de receitas médicas, e a prática dessas informações sem prévia consulta e autorização médica podem acarretar riscos à saúde e são de inteira responsabilidade do leitor.

As informações contidas nesse site são para fins educacionais e de informação, qualquer mudança no seu estado de atividade física e nutricional deve ser supervisionada por um profissional habilitado, desde que você tenha liberação médica. O responsável pelo site não se responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas.

Fonte: www.fisioculturismo.hpg.ig.com.br



Leia mais: http://www.hipertrofia.org/blog/2007/05/30/beneficios-dos-exercicios-aerobicos/#ixzz0zz642IGi

fonte: http://www.hipertrofia.org/blog/2007/05/30/beneficios-dos-exercicios-aerobicos/

TREINAMENTO DE FORÇA E SUA INFLUÊNCIA NA FLEXIBILIDADE

O TREINAMENTO RESISTIDO É BASTANTE UTILIZADO COMO FORMA DE MELHORAS DA FORÇA, PARA AUMENTOS DE MASSA MUSCULAR, PARA COMBATER DOENÇAS CRÔNICAS DEGENERATIVAS E PARA MELHORA GERAL DA QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE. PORÉM, POUCO SE SABE DA INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS NA MELHORA DA FLEXIBILIDADE E, CONSEQUENTEMENTE, NOS AUMENTOS DE AMPLITUDE MUSCULAR.

EM ESTUDO DE REVISÃO BASTANTE INTERESSANTE REALIZADO POR CORTES et al.(2002) OS AUTORES FIZERAM UM LEVANTAMENTO BASTANTE INTERESSANTE DA LITERATURA QUE VALE A PENA SER CONFERIDO. OS ESTUDOS ANALISDOS POR ELES ESTÃO ORGANIZADOS NA TABELA ABAIXO.

AUTOR(ES)

ANO DA PUBLICAÇÃO

RESULTADOS

Todd

1985

Pouca evidência científica ou

empírica existe a favor da crença de que o treinamento de força resulta em diminuição da flexibilidade

Thrash e Kelly

1987

Um programa de treinamento com pesos para desenvolver força muscular não prejudica a flexibilidade e pode até aumentar a amplitude de determinados movimentos

Beedle, et. al

1991

Levantadores olímpicos de peso tinham flexibilidade mediana ou acima da média na maioria das articulações e que comparados a outros atletas ficavam inferior apenas aos ginastas

Verkhoshanski

2000

O alongamento anterior e posterior as sessões de treinamento poderá aumentar o delineamento muscular, o alcance do movimento, tamanho e força, podendo diminuir a chance de lesões e remoção de alguns restos metabólicos.

Fatori

2001

O trabalho de força feito conjuntamente com um trabalho de flexibilidade e de técnica de movimento, apresentou influência positiva

em alguns exercícios ginásticos de atletas femininas de ginástica artística

REFERÊNCIAS

TODD, T., Historical perspective: The myth of the muscle bound lifter. National Strength and Conditioning Association Journal. 7:37-41.1985

THRASH, K., and Kelly, B., Flexibility and Strengthtraining. Journal of Applied Sport Science Research, 4:74-75.1987

BEEDLE, B.; Jesse, C.; and Stone, M.H., Flexibility characteristics among athletes who weight train, Journal of Applied Sport Science Rsearch 5:150-54, 1991.

VERKHOSHANSKI V., Yuri (org.) Hipertrofia Muscular – Body Building. Rio de Janeiro: 2000; p 78 – 82.

FATORI, Eunice Kiyoe, A Influência do trabalho de musculação realizado na máquina de força apolo na primeira fase de treinamento de ginástica artística feminina, Universidade Estadual de

Londrina, 2001.

CORTES et al. A influência do treinamento de força na flexibilidade. Programa de Pós Graduação em Educação Física – UGF, 2002.


fonte: http://www.alexandrelevangelista.com.br/2010/04/20/treinamento-de-forca-e-sua-influencia-na-flexibilidade/

TREINAMENTO DE FORÇA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

TREINAMENTO DE FORÇA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

O treinamento de força voltado para crianças e adolescentes é um tema bastante polêmico. Não é incomum encontrarmos academias que proíbem a prática da musculação por parte de adolescentes com idade inferior a 15 anos.

Além disso, muitas outras dúvidas (além da idade ideal) se fazem presentes em relação a prescrição regular dos exercícios resistidos para esta população. Qual (is) os aspectos a serem considerados? Qual a freqüência semanal ideal? Qual (is) o( s) cuidado (s) que devem ser tomados? Qual volume e intensidade adequados?

Antes de mais nada, devemos considerar a idade das crianças. Segundo a American Association of Pediatrics (AAP, 2008), a idade ideal para o início do treinamento de força é a partir dos 10 anos. Porém, KRAEMER e FLECK (2001) afirmam que crianças entre 6 a 8 anos, quando bem supervisionadas, podem freqüentar a sala de musculação sem maiores problemas.

Outros fatores incluem:

- MATURAÇÃO SEXUAL : importante fator para determinar a pré-adolescência e a adolescência. Normalmente para as meninas a pré- adolescência dura até os 11 anos e, para os meninos, até os 13 anos. Após essa fase, os meninos (devido a ação de hormônios como a testosterona) aumentam substancialmente sua força. E isso deve ser levado em consideração durante a elaboração e prescrição do treinamento;

- MATURIDADE ÓSSEA: Ao contrário do que muitos podem pensar, o treinamento de força pode aumentar o desenvolvimento ósseo da criança. A resistência, ocasionada pelo treino, aumenta a tensão do músculo e a compressão óssea (importante para estimular a modelagem do osso). Porém lesões relacionadas as cartilagens ósseas em atletas mirim (principalmente entre os levantadores de peso), apesar de raras, já foram relatadas na literatura.

Os maiores índices de fratura da placa epifisária ocorreram em exercícios de levantamentos sobre a cabeça com cargas máximas ou próximo da máxima. Sendo que o pico de incidência ocorreu em meninos com idades entre 12 e 14 anos e em meninas entre 10 e 13 anos.

Para que esse tipo de lesão não ocorra, recomenda-se evitar exercícios com cargas máximas ou próxima das máxima em púberes e pré-púberes que devem estar sempre recebendo a supervisão de um adulto durante as sessões de treinamento. Além disso, a técnica correta de execução de todos os exercícios deve ser sempre trabalhada.

- TOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO: O treino para iniciantes dever ser tolerado facilmente pela criança. Caso contrário o risco do aparecimento de lesões ou, ainda, a desistência da criança podem acontecer.

O início do programa deve ser baseado em um nível conservador. Superar o limite de tolerância da criança irá apenas diminuir seu prazer na prática do exercício. Além disso, as orientações sobre o planejamento de treino para as crianças é muito geral. Não existe melhor programa de treino.

Vale lembrar que a criança não é um adulto em miniatura e que o trabalho inicial de força deve ter uma base sólida e bem trabalhada. A criança pode ser livre a desistir, a qualquer momento, do treinamento com pesos.

- VOLUME/ INTESIDADE / FREQUÊNCIA SEMANAL: Análises da literatura recomendam treinamentos realizados 2x por semana sem divisão do programa de exercícios. Sobrecargas em torno de 40% a 50% são as idéias para o início do trabalho com séries únicas de 10 a 15 repetições .

- DIFERENÇAS ENTRE MENINOS E MENINAS: essas diferenças seguem na tabela abaixo

VARIÁVEL

MENINOS

MENINAS

SURTO D E CRESCIMENTO

12-15 ANOS

10 ANOS

FORÇA

MENOR ATÉ O SURTO

MAIOR ATÉ O SURTO

% GC

MENOR APÓS O SURTO

MAIOR APÓS O SURTO

RECOMENDAÇÃO PARA INÍCIO DO TR (AAP)

~7 – 8 ANOS

~7 – 8 ANOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS

n AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Strength Training by Children and Adolescents . 121: 835-40, 2008

n Faigembaum, AD. Et al. Comparison of 1 and 2 days peer week of strength training children. Am Alliance For Health, Physical Education, Recreation and Dance. 73(4): 416-24, 2002.

n Kraemer WJ, Fleck SJ. Treinamento de força para jovens atletas. São Paulo. Editora Manole; 2001.

fonte:http://www.alexandrelevangelista.com.br/2010/06/29/treinamento-de-forca-para-criancas-e-adolescentes/