O que é EDUCAÇÃO FÍSICA?

Viabilizar (à aluna / ao aluno) a aprendizagem referente a conhecimentos específicos sobre o movimento humano que permita-lhe, individual e intencionalmente, (1) a utilização de potencialidades para movimentar-se, genérica ou especificamente, de forma habilidosa e, em correspondência, (2) a capacitação para, em relação ao meio em que vive, agir (interagir, adaptar-se, transformar ...), na busca de benefícios para a qualidade de vida.
Mariz de Oliveira, G. Da educação física a Cinesiologia Humana. MOVIMENTAR-SE, ano 3, n.2, 2006

domingo, 19 de setembro de 2010

Benefícios dos exercícios Aeróbicos

O exercício físico irá basicamente te ajudar a perder gordura de 3 maneiras.

AUMENTANDO O METABOLISMO

Algumas pessoas erroneamente acreditam que exercícios não valem a pena o esforço por causa do pequeno número de calorias gastas. Por exemplo, andar queima aproximadamente 5 calorias por minuto. Devido ao fato de ter 7700 calorias em um quilo de gordura, iria parecer que você teria que andar 25 horas e 36 minutos para perder 1 quilo de gordura.

Porém a verdade é que mesmo os exercícios moderados aumentam seu metabolismo (queimando calorias) 3 a 8 vezes, durante horas depois do exercício. O efeito residual do exercício, e não o próprio exercício, é o maior responsável pela queima de calorias.

MANTENDO OS MÚSCULOS ATIVOS

Já que cada quilo de músculo requer 110-220 calorias para se sustentar e que a gordura é queimada quase que exclusivamente nos músculos, manter seus músculos torna-se crucial se você deseja perder gordura.

Os exercícios requerem que você use seus músculos, o que te permite manter (ou ainda aumentar) a quantidade de músculo que você tem. Não fazendo exercício, você irá perder músculo e reduzir sua habilidade de queimar gordura.

Lembre-se que exercícios podem lhe permitir aumentar sua massa muscular ao mesmo tempo em que você está perdendo gordura, e seu peso pode não alterar. Você irá aproveitar todos os benefícios (visuais e de saúde) de uma melhor proporção gordura/músculo, e é isso o que importa.

AUMENTANDO AS ENZIMAS QUE OXIDAM GORDURAS

Você não pode perder gordura sem que a queime em seus músculos. Os músculos tem enzimas muito específicas que queimam apenas gordura.

Pesquisas demonstram que pessoas que se exercitam regularmente tem muito mais enzimas que queimam gordura nos músculos do que pessoas que não se exercitam.

Em outras palavras, os exercícios aumentam a habilidade do corpo queimar gordura mais eficientemente. Isto significa que quanto mais você se exercitar, quanto mais você usar seus músculos, mais enzimas que queimam gordura seus músculos irão desenvolver para queimar mais gordura.

CONCLUSÃO

Os benefícios dos exercícios vão muito além da perda de peso. Simplificando, um corpo “em forma” responde diferentemente as coisas do que um corpo com muita gordura.

Contrariando o que muitas pessoas acreditam, atletas em forma comumente não fazem uma dieta ideal. Mas por causa dos exercícios e seus corpos musculosos com pouca gordura, as conseqüências são mínimas.

Coisas como gordura, colesterol, açúcar, sal, etc. não afetam alguém que está “em forma” da mesma maneira que afeta alguém que é gordo. Pelo ponto de vista médico, exercícios afetam positivamente todos os órgãos do corpo. Exercícios também melhoram seu sono, nível de energia, humor, mente, e trazem um sentimento geral de bem estar.

Quanto mais você fizer, mais você irá querer fazer já que os benefícios continuam a aumentar e você consegue os resultados que está procurando. Para terminar, exercício é fundamental para a perda de gordura como também para o melhoramento da qualidade de vida de uma maneira geral.

É importante salientar que algumas das informações contidas nesse site foram retiradas da internet e da literatura científica e não possuem suas referidas citações por serem desconhecidas, e outras, de observações coletadas pelo método de tentativa e erro por parte de fisiculturistas, podendo servir como bases para futuras pesquisas. Não se trata de receitas médicas, e a prática dessas informações sem prévia consulta e autorização médica podem acarretar riscos à saúde e são de inteira responsabilidade do leitor.

As informações contidas nesse site são para fins educacionais e de informação, qualquer mudança no seu estado de atividade física e nutricional deve ser supervisionada por um profissional habilitado, desde que você tenha liberação médica. O responsável pelo site não se responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas.

Fonte: www.fisioculturismo.hpg.ig.com.br



Leia mais: http://www.hipertrofia.org/blog/2007/05/30/beneficios-dos-exercicios-aerobicos/#ixzz0zz642IGi

fonte: http://www.hipertrofia.org/blog/2007/05/30/beneficios-dos-exercicios-aerobicos/

TREINAMENTO DE FORÇA E SUA INFLUÊNCIA NA FLEXIBILIDADE

O TREINAMENTO RESISTIDO É BASTANTE UTILIZADO COMO FORMA DE MELHORAS DA FORÇA, PARA AUMENTOS DE MASSA MUSCULAR, PARA COMBATER DOENÇAS CRÔNICAS DEGENERATIVAS E PARA MELHORA GERAL DA QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE. PORÉM, POUCO SE SABE DA INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS NA MELHORA DA FLEXIBILIDADE E, CONSEQUENTEMENTE, NOS AUMENTOS DE AMPLITUDE MUSCULAR.

EM ESTUDO DE REVISÃO BASTANTE INTERESSANTE REALIZADO POR CORTES et al.(2002) OS AUTORES FIZERAM UM LEVANTAMENTO BASTANTE INTERESSANTE DA LITERATURA QUE VALE A PENA SER CONFERIDO. OS ESTUDOS ANALISDOS POR ELES ESTÃO ORGANIZADOS NA TABELA ABAIXO.

AUTOR(ES)

ANO DA PUBLICAÇÃO

RESULTADOS

Todd

1985

Pouca evidência científica ou

empírica existe a favor da crença de que o treinamento de força resulta em diminuição da flexibilidade

Thrash e Kelly

1987

Um programa de treinamento com pesos para desenvolver força muscular não prejudica a flexibilidade e pode até aumentar a amplitude de determinados movimentos

Beedle, et. al

1991

Levantadores olímpicos de peso tinham flexibilidade mediana ou acima da média na maioria das articulações e que comparados a outros atletas ficavam inferior apenas aos ginastas

Verkhoshanski

2000

O alongamento anterior e posterior as sessões de treinamento poderá aumentar o delineamento muscular, o alcance do movimento, tamanho e força, podendo diminuir a chance de lesões e remoção de alguns restos metabólicos.

Fatori

2001

O trabalho de força feito conjuntamente com um trabalho de flexibilidade e de técnica de movimento, apresentou influência positiva

em alguns exercícios ginásticos de atletas femininas de ginástica artística

REFERÊNCIAS

TODD, T., Historical perspective: The myth of the muscle bound lifter. National Strength and Conditioning Association Journal. 7:37-41.1985

THRASH, K., and Kelly, B., Flexibility and Strengthtraining. Journal of Applied Sport Science Research, 4:74-75.1987

BEEDLE, B.; Jesse, C.; and Stone, M.H., Flexibility characteristics among athletes who weight train, Journal of Applied Sport Science Rsearch 5:150-54, 1991.

VERKHOSHANSKI V., Yuri (org.) Hipertrofia Muscular – Body Building. Rio de Janeiro: 2000; p 78 – 82.

FATORI, Eunice Kiyoe, A Influência do trabalho de musculação realizado na máquina de força apolo na primeira fase de treinamento de ginástica artística feminina, Universidade Estadual de

Londrina, 2001.

CORTES et al. A influência do treinamento de força na flexibilidade. Programa de Pós Graduação em Educação Física – UGF, 2002.


fonte: http://www.alexandrelevangelista.com.br/2010/04/20/treinamento-de-forca-e-sua-influencia-na-flexibilidade/

TREINAMENTO DE FORÇA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

TREINAMENTO DE FORÇA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

O treinamento de força voltado para crianças e adolescentes é um tema bastante polêmico. Não é incomum encontrarmos academias que proíbem a prática da musculação por parte de adolescentes com idade inferior a 15 anos.

Além disso, muitas outras dúvidas (além da idade ideal) se fazem presentes em relação a prescrição regular dos exercícios resistidos para esta população. Qual (is) os aspectos a serem considerados? Qual a freqüência semanal ideal? Qual (is) o( s) cuidado (s) que devem ser tomados? Qual volume e intensidade adequados?

Antes de mais nada, devemos considerar a idade das crianças. Segundo a American Association of Pediatrics (AAP, 2008), a idade ideal para o início do treinamento de força é a partir dos 10 anos. Porém, KRAEMER e FLECK (2001) afirmam que crianças entre 6 a 8 anos, quando bem supervisionadas, podem freqüentar a sala de musculação sem maiores problemas.

Outros fatores incluem:

- MATURAÇÃO SEXUAL : importante fator para determinar a pré-adolescência e a adolescência. Normalmente para as meninas a pré- adolescência dura até os 11 anos e, para os meninos, até os 13 anos. Após essa fase, os meninos (devido a ação de hormônios como a testosterona) aumentam substancialmente sua força. E isso deve ser levado em consideração durante a elaboração e prescrição do treinamento;

- MATURIDADE ÓSSEA: Ao contrário do que muitos podem pensar, o treinamento de força pode aumentar o desenvolvimento ósseo da criança. A resistência, ocasionada pelo treino, aumenta a tensão do músculo e a compressão óssea (importante para estimular a modelagem do osso). Porém lesões relacionadas as cartilagens ósseas em atletas mirim (principalmente entre os levantadores de peso), apesar de raras, já foram relatadas na literatura.

Os maiores índices de fratura da placa epifisária ocorreram em exercícios de levantamentos sobre a cabeça com cargas máximas ou próximo da máxima. Sendo que o pico de incidência ocorreu em meninos com idades entre 12 e 14 anos e em meninas entre 10 e 13 anos.

Para que esse tipo de lesão não ocorra, recomenda-se evitar exercícios com cargas máximas ou próxima das máxima em púberes e pré-púberes que devem estar sempre recebendo a supervisão de um adulto durante as sessões de treinamento. Além disso, a técnica correta de execução de todos os exercícios deve ser sempre trabalhada.

- TOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO: O treino para iniciantes dever ser tolerado facilmente pela criança. Caso contrário o risco do aparecimento de lesões ou, ainda, a desistência da criança podem acontecer.

O início do programa deve ser baseado em um nível conservador. Superar o limite de tolerância da criança irá apenas diminuir seu prazer na prática do exercício. Além disso, as orientações sobre o planejamento de treino para as crianças é muito geral. Não existe melhor programa de treino.

Vale lembrar que a criança não é um adulto em miniatura e que o trabalho inicial de força deve ter uma base sólida e bem trabalhada. A criança pode ser livre a desistir, a qualquer momento, do treinamento com pesos.

- VOLUME/ INTESIDADE / FREQUÊNCIA SEMANAL: Análises da literatura recomendam treinamentos realizados 2x por semana sem divisão do programa de exercícios. Sobrecargas em torno de 40% a 50% são as idéias para o início do trabalho com séries únicas de 10 a 15 repetições .

- DIFERENÇAS ENTRE MENINOS E MENINAS: essas diferenças seguem na tabela abaixo

VARIÁVEL

MENINOS

MENINAS

SURTO D E CRESCIMENTO

12-15 ANOS

10 ANOS

FORÇA

MENOR ATÉ O SURTO

MAIOR ATÉ O SURTO

% GC

MENOR APÓS O SURTO

MAIOR APÓS O SURTO

RECOMENDAÇÃO PARA INÍCIO DO TR (AAP)

~7 – 8 ANOS

~7 – 8 ANOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS

n AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Strength Training by Children and Adolescents . 121: 835-40, 2008

n Faigembaum, AD. Et al. Comparison of 1 and 2 days peer week of strength training children. Am Alliance For Health, Physical Education, Recreation and Dance. 73(4): 416-24, 2002.

n Kraemer WJ, Fleck SJ. Treinamento de força para jovens atletas. São Paulo. Editora Manole; 2001.

fonte:http://www.alexandrelevangelista.com.br/2010/06/29/treinamento-de-forca-para-criancas-e-adolescentes/

CORRER DESCALÇO: A NOVA ONDA DA MODA

As empresas de material esportivo estão em fervorosa. Recentemente, foram publicados dois artigos em revista internacional de grande renome (NATURE) cujo um dos título é: BAREFOOT RUNNING STRIKES BACK (corrida descalço revida). O outro artigo leva o seguinte título: “Foot strikes patterns and collision forces in habitually barefoot versus shod runners.” Sendo que, neste artigo, os autores também evidenciam que correr descalço diminui o tempo de impacto no solo.

A polêmica começou em janeiro com a publicação desses dois trabalhos. Abaixo temos a explicação de um dos autores:

“Existem 3 tipos de corredores. Os que pisam com o calcanhar (75% a 80% dos casos), os que pisam com a “ponta do pés” (velocistas) e os que utilizam um meio termo (mid-foot striking). Nosso corpo foi criado, originalmente, para correr descalço. Prova disso é que nossos ancestrais, quando iam correndo atrás da caça, o faziam sem a utilização de calçados. Dessa forma, nosso corpo teve que se adaptar a esse estímulo (os autores acreditam que foi a partir daí que o arco plantar apareceu). Além disso, quando os homens da caverna corriam, eles utilizavam a parte medial do pé ou corriam com a ponta dos pés.”

Isso, segundo os autores, pode ser visto até hoje em crianças da tribo Kalenjin no Quênia (vale lembrar que é desta tribo que surgem os maiores corredores das provas de endurance).

Segundo os autores, quando corremos utilizando o meio do pé ou, ainda, a ponta, aproveitamos melhor a força elástica acumulada nos músculos e em nosso tendão calcâneo (qualquer semelhança com os benefícios do treinamento pliométrico, neste caso não é mera coincidência).

Porém, com o mundo moderno e suas comodidades, o tênis passou a ser uma anexo quase que obrigatório de nosso vestuário. O grande problema dele (ainda segundo os pesquisadores) é que seu conforto pode aumentar a incidência de lesões !!!

Não prezado leitor, vc não leu errado. Aquele tênis de 800,00 reais que praticamente fala e corre sozinho pode, na verdade, oferecer uma falsa promessa. Os autores explicam:

“Os calçados esportivo, apesar de serem confortáveis e gerarem maior estabilidade podem, na verdade, aumentar o risco de lesão. Isso ocorre por que corredores que usam calçados tendem a realizar maior dorso flexão plantar e, com isso, apóiam em demasia o calcanhar no chão o que aumenta o impacto na ordem de 1,5 a até 3x o peso corporal.”

Apesar dessa teoria ainda não ser consenso, os números não mentem. O índice de lesão, segundo dados da literatura em corredores de longa distância fica entre 19% e 79%.

Agora, o entendimento dessas informações fica a seu critério. Caso queira maiores detalhes, as referências completam estão abaixo. Vamos apenas torcer para a próxima moda não incluir corrida plantando bananeira.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JURGENS WL. Barefoot running strikes back. Nature. 463; 433-4, 2010.

LIEBERMAN DE, et al. Foot strike patterns and collision forces habitually barefoot versus shod runners. Nature. 463; 531-535, 2010.

fonte: http://www.alexandrelevangelista.com.br/2010/08/11/correr-descalco-a-nova-onda-da-moda/

Olimpíadas 2016 e a Educação Física Escolar

“Durante quatro anos procuramos descobrir quem controla o esporte, para onde
vai o dinheiro e porque um mundo considerado belo e puro há dez anos
tornou-se antidemocrático, obscuro, cheio de drogas e acabou leiloado para
servir ao marketing das companhias multinacionais”

Simon e Jennings, Os Senhores dos Anéis, 1992.

Terão se passado oitenta anos da primeira tentativa em sediar uma Olimpíada, quando daqui a sete anos, o “pontapé inicial” for dado na Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil, como com propriedade é decantado o Rio de Janeiro. Estima-se que sete em cada dez reais alocados para o evento venham do poder público federal, estadual e municipal, o que por si só já traria uma monumental preocupação, não obstante ser quase um escárnio quando nos deparamos com a degradada estrutura existente nos equipamentos públicos, dentro ou fora das escolas, assim como a aviltante condição material de vida de grande parte dos Trabalhadores em Educação espraiados pelo país!

Em que pese a convergência de interesses de incontáveis referências do esporte, seja pelos atletas, dirigentes, veículos de
comunicação, entusiastas, gestores das três instâncias de governo, assim como representantes do legislativo a exaltarem os aspectos positivos da candidatura ora homologada com o mais alto orçamento das cidades candidatas, estimado em R$ 28 bilhões, para aqueles que militam no âmbito da educação física escolar, a problematização do contraditório caráter desta escolha
está em curso: a lógica do olimpismo como referência não só para o esporte, mas também a sua nefasta influência no espaço escolar!

O caráter eminentemente vinculado ao negócio associa – Os Senhores dos Anéis Olímpicos -, a uma concepção na qual tudo tem um preço, se compra ou se vende. Parâmetro que não pode estar presente no espaço de formação humana, que não aceita a naturalização da barbárie, e se contrapõe à mesma ao ampliar o lastro intelectual com ferramentas teóricas com vistas
a criar condições de entendimento e explicação na busca de saltos qualitativos necessários na trajetória da emancipação dos Homens e Mulheres!

Faz-se necessário discernirmos ser o Esporte uma prática social organizada, permeada por conflitos e interesses inerentes aos processos de luta política, reconhecer também seu caráter polissêmico, não só pelo aparato legal que explicita manifestações distintas desta hegemônica, como aquela vinculada ao lazer, e outra que se situa no limiar do sistema esportivo com o sistema educacional.

O que não se pode fazer é apresentar ao conjunto da sociedade, sob pena de agirmos em um processo claro de desonestidade intelectual e política, no qual a ingenuidade e os mercadores da vida, travestidos no esporte e na educação se associam, vociferam seus interesses e colocam no colo da Escola e em especial no conjunto dos Trabalhadores em Educação Física, a responsabilidade da anacrônica “base da pirâmide esportiva”, já superada na compreensão contemporânea da Área de conhecimento, presente,
entretanto nas manifestações que preponderam no amplo arco de aliança que celebra a vinda não só da Olimpíada 2016, mas também a Copa do Mundo em 2014!

Respeito a Diversidade, o necessário distanciamento do “mais rápido, mais forte e mais alto”, devem balizar o Projeto Político-Pedagógico no qual a Educação Física escolar se insere, em um espaço público de ampla socialização daquilo que a humanidade elaborou e sistematizou ao longo de sua história!

Ao reafirmar um não ao Olimpismo como parâmetro, contrapomo-nos ao projeto societário que tem o mercado como mediador das relações humanas, colocamo-nos ombreados aos amplos setores ligados à Luta Popular pela democratização, universalização e garantia dos direitos sociais, os quais a Educação, o Lazer e o Esporte de forma ampliada devem fazer parte da cesta
básica da cidadania em nosso país.

fonte: observatoriodoesporte.org.br

Estudos revelam mitos sobre emagrecimento cultuados nas academias de ginástica

capa livroFazer exercícios aeróbicos é a melhor forma de emagrecer rapidamente, certo? Errado. O professor do grupo de estudos da Academia Malhart, Paulo Gentil, revela que o papel do exercício aeróbio no emagrecimento é muito reduzido, enquanto a musculação pode ter uma participação mais importante. Suas análises resultaram no livro “Emagrecimento: Quebrando Mitos e Mudando Paradigmas”, da Editora Sprint.

Um dos maiores mitos quando o assunto é emagrecimento, conforme preconiza Gentil é a idéia de que é necessário fazer atividades de baixa intensidade e de longa duração. Daí vem o motivo de muitas pessoas, apesar de fazerem atividades físicas, não conseguirem emagrecer. “A base teórica utilizada para compreensão e prescrição de atividades físicas para emagrecer está equivocada. E isto levou à utilização de um modelo comprovadamente ineficiente, que não tem obtido êxito em controlar o peso corporal dos praticantes de exercício”, explica o professor.

Treinamentos intervalados, combinados a exercícios de alta intensidade são mais eficientes para quem busca emagrecer, garante o professor. A musculação pode promover uma queima de gordura muito maior, durante o período de repouso, do que se o aluno decidir por fazer uma corrida contínua e de baixa intensidade.

Os estudos apresentados pelo sócio da academia Malhart 203 sul comprovaram que pessoas que realizam atividades intensas apresentaram menor relação cintura-quadril e menor quantidade de gordura subcutânea, mesmo gastando menos energia e trabalhando em intensidade fora da chamada “zona de queima de gordura”.

“A receita seria utilizar atividades de alta intensidade, que alterem seu metabolismo de modo a direcioná-lo para perda de gordura. Isso não significa, necessariamente, que ela vá promover alto gasto calórico e muito menos que vá utilizar muita gordura durante sua realização”, explica Gentil. “A musculação, por exemplo, pode proporcionar uma queima de energia vinda da gordura depois de finalizada a série, quando o corpo estiver em repouso”, acrescenta.

fonte:http://www.treinototal.com.br/revista/

Alongar ou não alongar?

Fonte: GSSI* - Gatorade Sports Science Intitute

Recentemente, o assunto virou polêmica entre os especialistas da área esportiva. Veja o que é melhor para você

Você deve alongar antes do exercício?

Infelizmente, não há nenhuma resposta simples para essa pergunta. O que podemos dizer é que não há nenhuma evidência científica sólida de que o alongamento, principalmente aquele realizado um pouco antes do exercício, tenha quaisquer benefícios. Mas também podemos dizer que não há nenhuma evidência de que o alongamento vá causar danos. Além disso, há uma longa tradição médica e de técnicos que recomendam o alongamento antes do exercício, que não deve ser ignorado. Portanto, os atletas que querem evitar a lesão podem ou não beneficiar-se do alongamento como componente chave do aquecimento antes do exercício.

Um fator que claramente diminui o risco de lesão é manter uma boa condição cardiovascular (aeróbica) durante todo o treinamento, fora da temporada e enquanto estiver se recuperando de uma lesão. A prática mais valiosa do aquecimento inclui atividades como corrida leve, natação, ciclismo, salto etc. Esse tipo de aquecimento fará com que você esteja pronto para jogar ou praticar com menor risco de distender um músculo ou apresentar outra lesão.

O alongamento como rotina de aquecimento deverá ocorrer principalmente se você praticar algum esporte no qual a flexibilidade é uma vantagem, como ginástica, corrida com barreira, mergulho e dança, pois é preciso garantir uma excelente amplitude de movimento ao redor de suas articulações. Particularmente, se você souber que não é flexível, considere incluir o alongamento desde que integrado a um programa que também inclua a atividade aeróbica como parte do aquecimento. Na verdade, o alongamento deve ser sempre feito após um período de exercícios aeróbicos quando seus músculos já estiverem aquecidos, pois é mais fácil alongá-los e o efeito do alongamento durará mais que quando alongados sem estarem aquecidos. Se você já tiver excelente flexibilidade, seria melhor usar seu tempo antes do exercício aumentando as atividades aeróbicas ou específicas daquele esporte em seus procedimentos de aquecimento.

Mais que o alongamento antes do exercício, pense em fazer o alongamento após o exercício ou em casa, fora do contexto esportivo ou fora do ambiente de treino. Estudos indicam que é mais provável o benefício com esse tipo de alongamento, realizado de 3 a 5 dias por semana.

Se você pratica um esporte que exija saltos, levantamentos, arremessos ou outros tipos de força de explosão, saiba que o alongamento um pouco antes do exercício pode causar uma redução temporária na força e provavelmente deve ser evitado antes da competição. Portanto, se você sentir que o alongamento ajuda o seu desempenho esportivo global, considere a implementação do seu programa de alongamento após e não antes de seu evento.

fonte: www.educacaofisica.com.br

Potencializando os efeitos dos exercícios através da nutrição

Fonte: Globo.com

Dieta para corredor: nutricionista dá dicas para potencializar os efeitos do exercício e aponta os erros alimentares mais frequentes entre os atletas


Correr é a última moda entre quem está buscando um exercício para deixar de vez o sedentarismo de lado. Mas será que todos esses atletas em potencial sabem como e o que comer para alcançar os tão sonhados objetivos – perder peso, aumentar a performance etc.? No livro “A Dieta do Corredor”, a nutricionista esportiva Suzana Bonumá dá dicas que ajudam a montar uma dieta específica para cada atleta e cada meta, além de apontar os principais erros alimentares que o esportista comete.

Entre eles, os principais são treinar em jejum (principalmente quem faz atividade física pela manhã), não fornecer alimento suficiente ao corpo assim que o exercício termina e o jogo da compensação – quando achamos que temos direito a comer mais em determinados momentos, já que essas calorias serão queimadas assim que dermos uma corridinha. “Em qualquer uma dessas situações, o atleta está fazendo o caminho inverso ao que seria ideal para conseguir os objetivos pretendidos pelo treino”, diz a nutricionista.

Segundo ela, o correto é alimentar-se bem antes e logo em seguida ao fim do exercício. “Antes de treinar é fundamental comer uma porção de carboidrato, até e inclusive para quem quer perder peso, pois essa ingestão de energia vai ajudar o corpo a queimar ainda mais gordura”, explica. Logo em seguida ao término da atividade, quando o organismo está ávido por nutrientes, o certo é combinar porções de carboidratos a proteínas e vitaminas, que podem aparecer em forma de frutas. “Se não houver essa reposição, os músculos podem acabar virando fonte desses nutrientes e aí adeus massa magra”.

Quem está começando a malhar agora e quer perder peso, melhorar cada vez mais a performance durante o treino ou ganhar massa magra pode seguir as seguintes recomendações, de acordo com Suzana:

Perder peso

Aqui, por mais que a ideia seja reduzir a ingestão de carboidratos, isso não pode ser feito nem no pré e nem no pós-treino. O correto é que essa redução seja feita à medida que você for se afastando do horário da atividade física. Carboidratos antes ajudam a acelerar a queima de gordura e depois, combinados a proteínas, a repor a energia gasta e a manter a massa magra.

Melhorar a performance Para melhorar o ritmo do treino é preciso consumir carboidrato também durante o exercício. Isso pode ser feito por meio de géis de carboidrato com vitamina do complexo B, que ajuda o corpo a gastar energia, ou de porções de frutas secas. É importante repor também os eletrólitos, o que pode ser feito com isotônicos. Ganhar massa magra: É preciso aliar o exercício aeróbico à prática de musculação e aumentar a ingestão de calorias. O cuidado para que o corpo não fique mais de três horas em jejum tem de ser redobrado justamente para não haver perda de massa magra, uma vez que ela pode ser usada como fonte de energia, e, em alguns casos, é preciso repor carboidrato também durante os treinos. E para quem ainda não se exercita, mas quer seguir uma dieta saudável mesmo assim, as principais dicas de Suzana são: consumir vitaminas e minerais de maneira equilibrada ao longo do dia, hidratar-se com frequência, com pelo menos 1 litro d’água por dia (o restante de líquidos pode ser composto de sucos, chás, vitaminas com água), e comer a cada três horas, pois isso mantém o metabolismo acelerado e não deixa que a fome desperte de maneira voraz.

fonte: www.educacaofisica.com.br

Benefícios da prática de esportes depois dos 50 anos

Fonte: O2 por Minuto

Mais idade, mais corrida, mais saúde


A expectativa de vida vem aumentando e pessoas mais velhas descobrem, cada vez mais, os benefícios da prática de esportes, principalmente da corrida, para garantir a qualidade de vida

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os brasileiros estão vivendo mais. A expectativa de vida é de 68 anos e, em 2020, estima-se que sejam 30 milhões de pessoas com mais de 65 anos, 13% da população.

Esse crescimento traz, junto, a preocupação em manter saúde e qualidade de vida em qualquer idade.

Segundo o Institute for Social and Economic Research Essex University, os jovens gastam menos tempo com atividades físicas que os mais idosos. Britânicos entre oito e 19 anos gastam 25 minutos diários a menos com exercícios em relação aos com mais de 65 anos, e enquanto apenas 12% dos mais velhos são inativos, 22% dos jovens entre oito e 35 anos não fazem mais do que dez minutos de exercício por dia.

“A atividade física não reverte o envelhecimento, mas o desacelera”, diz Rosemary Rauchbach, mestre em atividades físicas pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e gerontóloga pela Sociedade Brasileira de Geriatria.

Com o tempo, as mudanças

Com os anos, uma série de alterações fisiológicas modificam o funcionamento do corpo. A principal é a perda da força muscular, que primeiro se dá na perna (quadríceps). Além das perdas estruturais, de tamanho e diâmetro de fibras, os músculos perdem conexão com o sistema nervoso e vascular, deixando-os inativos.

Com os músculos, perde-se também a capacidade aeróbia (uma caminhada, por exemplo, torna-se anaeróbia, sem metabolismo de oxigênio, e é preciso parar para descansar várias vezes).

Importante para o funcionamento muscular, o tecido conjuntivo também sofre. “Tudo que é formado por ele [cartilagens e tendões] perde elasticidade, fica mais rígido e menos fluído, dificultando o supor te de impactos”, explica Rosemary.

Lucas Samuel Tessutti, mestre em biologia funcional e molecular pela Unicamp (Universidade de Campinas) e doutorando do LABEX (Laboratório de Bioquímica do Exercício) na mesma universidade diz que, com a idade, diminui a capacidade neuromuscular, cardiovascular e endócrina. Nas mulheres, a redução da produção de estrógeno com a menor produção dos hormônios LH
(luteinizante) e folículo-estimulante (FSH) ainda traz outros problemas.

“Aos 48 anos, tinha osteoporose avançada e a recomendação de caminhar. Os resultados eram lentos e decidi acelerar os passos e correr. Curei a doença e guardo com carinho o último exame. A corrida me trouxe saúde, amigos e admiração”, diz Luzia Paduim Silva, 60.



Comece já!

Segundo levantamento realizado pelo Datafolha, o sedentarismo, associado a uma dieta inadequada, é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, que matam 300 mil pessoas por ano no país. Para Sérgio Perez, doutor em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e membro do laboratório de fisiologia do exercício da UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos), parte das doenças crônico-degenerativas (como diabetes tipo 2, obesidade, hipertensão arterial e artrose) estão relacionadas aos prejuízos circulatórios.

Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia e da Universidade Estadual da Califórnia acompanharam 91 corredores entre 50 e 60 anos para analisar se a corrida influenciava a redução de fatores de risco para contrair doenças cardiovasculares. A conclusão é que, durante o treinamento, os valores de pressão arterial, colesterol, triglicérides e glicose sanguínea são inferiores (e superiores para os níveis de HDL, o bom colesterol) em comparação aos valores de indivíduos sedentários da mesma idade.

Por isso, não importa a idade, é hora de calçar o tênis e correr. Prova disto é que recentemente o canadense Ed Whitlock, aos 73 anos, fez 2h54min48s em uma maratona, tornando-se o primeiro homem com mais de 70 anos a finalizar os 42 km em menos de três horas.

Matéria da revista Sports Medicine mostrou os resultados de uma pesquisa realizada com atletas de alto nível depois que deixaram as pistas,e verificou que a perda da capacidade cardiovascular (consumo máximo de oxigênio – VO2 Máx) é maior para os que pararam de treinar.

A cada década o declínio da capacidade cardiovascular é de 0,5% para indivíduos treinados, 1% para indivíduos moderadamente treinados e 1,5% para indivíduos não-treinados. Ou seja, a perda cardiovascular é três vezes maior para aqueles que se tornaram sedentários.

“A capacidade oxidativa (aumento do tamanho e no número de mitocôndrias – produtoras de energia, aumento do tamanho e da quantidade de capilares sanguíneos e do número de fibras lentas) tende a ser menor com o envelhecimento, mas permanece mais alta após um período de treinamento”, explica Tessuti.

Além da saúde, a corrida traz ainda o benefício estético. “O envelhecimento da pele é causado pela diminuição da produção do colágeno”, explica Christiana Moron, mestre em dermatologia pela USP, membro da Academia Americana de Dermatologia e do Instituto Vita. Mas a atividade física regular e de intensidade moderada ativa a circulação sanguínea e estimula a produção de colágeno, minimizando o processo.

Por Marina Gomes

fonte: www.educacaofisica.com.br

Conheça as substâncias proibidas que podem ser encontradas nos suplementos alimentares

Fonte: Folha.com

Pelo menos 20% dos suplementos alimentares vendidos no mercado brasileiro estão "contaminados" com substâncias proibidas ou controladas.


Esses produtos, usados por atletas e frequentadores de academia, têm fórmulas turbinadas com sibutramina (substância que aumenta a sensação de saciedade), diuréticos, estimulantes e esteroides anabolizantes. A estimativa --e o problema-- são consenso entre médicos que participaram do 29º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia, que aconteceu esta semana, em Gramado.

Suplementos alimentares são isentos de obrigatoriedade de registro sanitário na Anvisa. O órgão classifica os produtos como alimento, e não medicamento.

A resolução mais recente sobre o assunto é de 6 de agosto. No documento, os compostos vitamínicos e alimentares são enquadrados na mesma categoria de outros 29 produtos isentos de registro, como sal, gelo, café e óleos vegetais. Segundo a Anvisa, a responsabilidade pela fiscalização da produção desses suplementos é de Vigilâncias Sanitárias dos Estados e municípios.



FÓRMULAS MÁGICAS

Sem fiscalização federal, fica difícil saber o que há nas fórmulas vendidas como milagrosas. "Não há indicação de composição na rotulagem. É difícil ter controle, principalmente com os importados", diz Jocelito Martins, educador físico e oficial de controle da Agência Mundial Antidoping (World Anti-Doping Agency).

Nos EUA e na Europa, o índice de "contaminação" também gira em torno de 20%, de acordo com uma pesquisa da agência mundial.

"No exterior, esses compostos são chamados de petróleo branco. Há cidades nos EUA em que há muitas fábricas e nenhum controle", diz Eduardo de Rose, médico membro do Comitê Olímpico Internacional.

No Brasil, não há nenhum levantamento oficial nem sobre a presença de importados nem sobre as substâncias proibidas. "É um mercado muito polêmico. A isenção de registro é um retrocesso por parte da Anvisa", opina Turíbio Leite de Barros, médico fisiologista da Unifesp (Universidade Federal Paulista).

MAIS POPULARES

Não há dados oficiais, mas dizem os especialistas que o mercado de suplementos só cresce. "Não só atletas de alta performance procuram as fórmulas. Virou quase uma competição: quem não toma, se sente menos preparado", afirma Suzana Bonumá, nutricionista e autora do livro "A Dieta do Corredor".

Uma das maiores indústrias nacionais do ramo, a Nutrilatina, cresceu 35% no último ano e tem duas linhas de suplementos.

O fato é que não tem como contraindicar os compostos vitamínicos e energéticos. "Já faz parte da cultura do esportista", diz Barros.

Outro ponto importante é que muitos atletas de alto rendimento precisam complementar a dieta. "Um nadador profissional pode gastar até 8.000 calorias por dia", lembra Martins.

Além do gasto energético, a rotina de treinos e competições, muitas vezes, dificulta uma alimentação regrada.

"Como eles treinam muito, acabam se alimentando mal. É difícil suprir as necessidades diárias só com a dieta", complementa Bonumá.

Para fugir de produtos contaminados, o indicado é procurar referências sobre a origem da fábrica. Para os atletas, é mais garantido analisar o composto em laboratório antes de consumir.

por JULIANA VINES

fonte: www.educacaofisca.com.br

Perda de peso a longo prazo pode ser prejudicial à saúde

Fonte: Folha.com


A perda de peso a longo prazo pode liberar poluentes industriais no sangue, ligados a doenças como diabetes, hipertensão e artrite reumatoide, disseram pesquisadores na terça-feira (7).

Estes compostos são normalmente armazenados no tecido adiposo, mas quando a gordura é quebrada durante a perda de peso, eles entram no sangue, segundo o investigador Duk-Hee Lee, da Universidade Nacional Kyungpook, em Daegu, na Coreia do Sul.

"Estamos vivendo sob o forte dogma de que a perda de peso é sempre benéfica, enquanto o aumento de peso é sempre prejudicial... mas nós pensamos que o aumento [de poluentes] no sangue devido à perda de peso pode afetar a saúde humana de diversas maneiras", segundo a pesquisadora.

Lee e uma equipe internacional de colegas estudaram 1.099 participantes nos Estados Unidos e sete concentrações de tais compostos no sangue, de acordo com um artigo publicado no International Journal of Obesity.

"Uma vez liberados na corrente sanguínea, esses poluentes são capazes de atingir órgãos vitais", disseram os pesquisadores em um comunicado.

Aqueles que perderam mais peso em dez anos apresentaram as maiores concentrações de compostos, chamados POPs (poluentes orgânicos persistentes), em comparação àqueles que ganharam ou mantiveram o peso estável.

"Há evidências de que os POPs não são seguros. Eles são ligados à diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doença coronária, artrite reumatoide e doença periodontal", disse Lee.

Os pesquisadores consideraram a idade, gênero e raça para explicar as diferenças nas concentrações desses poluentes, mas a histórico do peso ainda é um fator estatisticamente significativo.

Segundo a especialista, outros estudos são necessários para determinar se tais danos superam os benefícios da perda de peso.

Da Reuters

fonte: http://www.educacaofisica.com.br/

terça-feira, 6 de abril de 2010

Osteoporose e atividade física

Fonte: A Tribuna Mato Grosso

Osteoporose é a doença óssea metabólica mais frequente, sendo a fratura a sua manifestação clínica. É definida patologicamente como “diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua micro arquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos”. É considerado um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas.


O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis hormonais do organismo, o estrógeno hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. Essa é uma doença que ataca na sua grande maioria pessoas do sexo feminino. No Brasil, há pesquisas que comprovam que 10 milhões de pessoas têm essa doença, sendo que 75% desse total são mulheres.

Apesar de não se saber a causa exata da osteoporose, é conhecida a forma como a doença se desenvolve na mulher. Embora pareçam estruturas inativas, os ossos se modificam ao longo da vida. O organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários fatores como: genética, boa nutrição, manutenção de bons níveis de hormônios e prática regular de exercícios. Na menopausa a ausência do hormônio feminino faz com que os ossos percam cálcio e fiquem porosos como uma esponja. Esta fraqueza dos ossos expõe a mulher a riscos maiores de fraturas tanto por quedas como espontâneas.

A densidade mineral (de cálcio) é reduzida de 65% para 35% quando a doença se instala. O canal medular central do osso torna-se mais largo. Com a progressão da osteoporose, os ossos podem ficar esburacados e quebradiços. Alguns fatores podem facilitar uma pessoa a ter osteoporose como: pessoas de raça branca, fumantes, consumidores de álcool ou café em excesso, diabéticos e praticantes de exercícios físicos em grande escala.

Essa doença pode ser prevenida com: exercícios físicos regularmente, dieta com alimentos ricos em cálcio como leite e derivados; verduras, como brócolis e repolho, camarão, salmão e ostra, etc. Mas de nada serve ingerir alimentos com muito cálcio e não ingerir vitamina D, pois ela ajuda na absorção de cálcio pelo intestino a falta de vitamina D causa osteomalacia, o amolecimento dos ossos. A reposição hormonal do estrógeno em mulheres na menopausa consegue evitar a osteoporose.

Bom para o tratamento ou prevenção da osteoporose, são a tração (musculação) e o impacto (corrida, caminhada, dança). A corrida é um excelente exercício na prevenção e combate à osteoporose, pois o impacto provocado auxilia na renovação celular dos ossos, tornando-os mais fortes e menos suscetíveis fraturas. Por exemplo, no momento em que a mulher treina tão intensamente, que tem sua gordura corporal reduzida drasticamente até um ponto em que seu ciclo menstrual acaba cessando (amenorréia secundária), a parada da menstruação pode retirar o efeito protetor do hormônio estrogênio sobre o osso e tornar esta mulher jovem mais vulnerável à perda de cálcio. Somando-se a isso uma nutrição inadequada, o problema é acentuado. Se esta amenorréia persiste, a atividade física não é mais benéfica e o risco de lesões músculo-esquelético aumentará durante o exercício.

O preocupante é que se a pessoa diminuir a intensidade dos exercícios e a menstruação voltarem, parte da sua massa óssea será recuperada, mas sem conseguir alcançar os níveis conseguidos pelas mulheres que mantiveram suas menstruações normais. Ou seja, tudo que é exagerado não é bom. As mulheres que já tiveram anorexia nervosa, muito provavelmente sofrem de osteoporose precoce – se estas mulheres resolvem começar a treinar e aumentam de maneira abrupta seu volume e/ou intensidade, possivelmente sofrerão lesões músculo-esquelético pelo fato de terem seus ossos enfraquecidos.

Agora que você já sabe que se exercitar (mas sem exageros) é extremamente importante, descubra o que gosta de fazer e divirta-se! Mas lembre-se, procure sempre um profissional qualificado para indicar corretamente o que fazer e como fazer.

(*) Cristiano Folley Julio Queiroz, Flavio Henrique, Jefferson Sales, Natalia Ribeiro Santos e Edivan Borges Muniz são acadêmicos de educação física

fonte: www.educacaofisica.com.br

Parkinson. Doente não anda, mas consegue pedalar

Fonte: I Online.pt


Andar de bicicleta não cura a doença mas dá aos pacientes uma oportunidade de se livrarem dos sintomas e de fazerem exercício

Bastiaan R. Bloem, médico do Radboud University Nijmegen Medical Center, na Holanda, pensou que já tinha visto de tudo nos anos que passou a cuidar de pacientes com a doença de Parkinson. Mas o homem de 58 anos que o foi ver recentemente revelou-se uma surpresa completa.

O homem tinha a doença de Parkinson há dez anos, que progredira até o afectar severamente. A Parkinson, uma desordem neurológica na qual algumas das células cerebrais que controlam o movimento morrem, tinha-o incapacitado de andar. Tremia e só conseguia dar alguns passos antes de cair. Ficava parado no mesmo sítio, sentindo-se como se os pés tivessem sido pregados ao chão.

Mas o homem contou algo espantoso a Bloem: disse que fazia exercício regularmente - era, na verdade, um ciclista -, algo que não devia ser possível em pacientes no seu estado da doença, pensou Bloem.

"Disse Ainda ontem andei dez quilómetros de bicicleta", afirmou Bloem. "Disse que andava quilómetros e quilómetros na sua bicicleta todos os dias."

"Eu disse Isso não é possível", lembrou Bloem, professor de neurologia e director clínico do Centro de Parkinson do hospital, em entrevista telefónica. "Este homem tem Parkinson em estado terminal. É incapaz de andar."

Mas o homem estava desejoso de o demonstrar, pelo que Bloem o levou até à rua, onde a bicicleta de uma enfermeira estava estacionada. "Ajudámo-lo a subir para a bicicleta, demos-lhe um pequeno empurrão e ele lá foi a pedalar", contou Bloem. Guiou, fez até uma inversão de marcha, e tinha tudo sob controlo, sem que qualquer dos seus sintomas de Parkinson fosse visível. Mas, assim que homem desceu da bicicleta, os seus sintomas voltaram. Imobilizou-se.

Bloem fez um vídeo e tirou fotos do homem a tentar andar e depois a guiar a bicicleta. As fotografias foram publicadas no número de 1 de Abril do "The New England Journal of Medicine".

Depois de conhecer este caso, Bloem questionou outros 20 doentes muito afectados pela doença sobre andar de bicicleta. Ficou a saber que todos o conseguiam fazer, embora a razão para isso não fosse nada clara.

Bloem e outros especialistas em Parkinson ficaram espantados. As pessoas com a doença de Parkinson conseguem frequentemente dançar, correr, andar suavemente e fazer movimentos complexos durante alguns minutos se lhes derem os sinais apropriados - pistas visuais e emotivas. Há exemplos famosos, como o de um grupo de pacientes com Parkinson que foi apanhado num incêndio e conseguiu descer as escadas e fugir, imobilizando-se assim que chegou à rua.

Mas este efeito, conhecido por cinésia paradoxal, não dura muito tempo. Guiar durante muitos quilómetros é completamente diferente de andar alguns minutos. E, segundo Bloem, até agora não se sabia que doentes com Parkinson podiam andar de bicicleta.

"Esta observação é tão original e entusiasmante que consigo audiências espantosas quando mostro este vídeo durante as minhas palestras, mesmo quando a plateia é composta por especialistas de doenças do movimento", afiançou Bloem.

Obviamente, acrescentou o médico, não se trata de defender que doentes de Parkinson saltem para cima de bicicletas e vão passear para estradas movimentadas. Eles precisam de ajuda para se montarem na bicicleta e podem arranjar problemas se tiverem de parar em semáforos. Necessitam de guiar em zonas seguras. Bloem recomenda que os pacientes andem em triciclos ou utilizem bicicletas fixas ou suportes - aparelhos que transformam bicicletas de rua em fixas.

Ainda assim, disse, andar de bicicleta dá aos pacientes uma oportunidade de se livrarem dos sintomas enquanto estão a pedalar, parecendo e sentindo-se normais, e fazendo algum verdadeiro exercício cardiovascular mesmo quando a doença está tão avançada que nem conseguem andar.

Os peritos em Parkinson ficaram intrigados. "Isto é algo impressionante", disse o dr. C. Warren Olanow da Mount Sinai School of Medicine. "Ele descreveu um caso extraordinariamente interessante e podemos aprender algo com isto."

Bloem considerou que uma explicação para esta descoberta pode estar no facto de andar de bicicleta utilizar uma parte diferente do cérebro da utilizada quando se caminha, a qual pode não ser tão severamente afectada pela doença de Parkinson. Ou pode suceder que a pressão rítmica dos pedais nos pés dos pacientes dê uma pista ao sistema nervoso que permita o movimento de pedalar.

É claro que andar de bicicleta não cura os pacientes. Para a drª Lisa M. Shulman, professora de neurologia na University of Maryland School of Medicine, se a maior parte dos pacientes muito afectados pela doença de Parkinson é capaz de andar de bicicleta "é uma questão empírica que necessita de ser testada". E aqueles que não podem fazer um tipo de exercício poderão ser capazes de fazer outro.

Bloem acredita que o exercício regular pode abrandar o progresso da doença de Parkinson. Acontece nos ratos e ele está a dirigir um ensaio clínico em 600 pacientes para ver se o exercício abranda a doença nos humanos. Entretanto, Bloem declarou saber que ainda há um longo caminho a percorrer entre a observação e o facto científico. Mas, segundo ele, isso não significa que a observação de um caso seja de todo inútil. "Acredito piamente que os casos únicos podem fornecer provas cruciais", afirmou Bloem. "Mesmo pensando que este é só um paciente, é muito, muito provocante."

por Gina Kolata

fonte: www.educacaofisica.com.br

Sedentarismo é problema entre as crianças de todo o mundo

Fonte: Gazeta Web.com

Um estudo recente da Organização Mundial de Saúde indica que crianças de todo o mundo estão cada vez mais sedentárias - o que ajudaria a explicar a epidemia mundial de obesidade. Partindo da análise de quase 73 mil jovens com idades entre 13 e 15 anos em 34 países, os pesquisadores concluíram que a maioria das crianças não faz a quantidade recomendada de atividades físicas e aproximadamente um terço delas podem ser consideradas sedentárias. E, segundo os autores, não haveria diferenças significativas entre os países ricos e os mais pobres nesse sentido.

Os pesquisadores definiram, como quantidades ideais de atividades físicas, pelo menos uma hora de exercícios - fora da aula de educação física - por, no mínimo, cinco dias na semana. E crianças que passam três ou mais horas assistindo TV ou no computador seriam classificadas como sedentárias.

A partir disso, as análises mostraram que apenas um quarto dos garotos e 15% das meninas tinham níveis adequados de atividades físicas, enquanto um quarto dos meninos e 30% das meninas eram sedentários e não faziam exercícios o suficiente. Em todos os países avaliados, menos na Zâmbia, as meninas eram menos fisicamente ativas do que os meninos; e, em mais da metade dos países, menos de um quarto dos garotos estariam dentro das recomendações de atividades físicas.

O estudo não mostra as razões por trás da falta de atividades físicas em várias nações. Porém os pesquisadores especulam que a urbanização pode ser um fator importante, na medida em que há um acesso quase universal a itens como carro e televisão.

Baseados na pesquisa, os autores destacam que “mesmo com as limitações dos dados, é bem seguro dizer que temos um enorme problema com a inatividade física entre as crianças em idade escolar em torno do globo, e que deveríamos tomar uma atitude”. Nesse sentido, as escolas podem ser determinantes no combate ao sedentarismo, com a adoção de aulas de educação física, e orientando os alunos quanto à importância dos exercícios, além de prover mais espaço para as crianças e incentivá-las a ir para a escola caminhando ou de bicicleta.

Fonte: Journal of Pediatrics. 22 de março de 2010

fonte: www.educacaofisica.com.br

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Superação: barreira ou possibilidade?

Quando você pronuncia essa palavra qual, é a primeira referência que vem a sua mente? Uma barreira ou uma possibilidade? Saiba que você tem todos os recursos que desejar para superar-se, principalmente quando se tem parâmetros.

Grande parte das pessoas nem sabe qual é o referencial a ser superado.Você que deseja utilizar melhor as suas competências profissionais, para dar o primeiro passo em direção a Super…. Ação, é importante em primeiro lugar identificar o que necessita superar.

A melhor superação é em relação a própria performance. Fazer um comparativo com você mesmo é um excelente começo para conquistar o sucesso. Descobrir o que você quer superar na sua atuação irá definir internamente quais as melhores ações para te aproximar do que deseja.
Como desenvolver mais com menos?

Obviamente com menos desgaste e mais resultados, isso se tornar possível e simples quanto mais parâmetros você tem das suas competências e do que você quer superar.

Primeiro passo para manter-se com entusiasmo para superar-se é fundamental colocar o foco no resultado, um profissional de sucesso para manter-se motivado está voltado para os resultados.

Colocar o foco da sua atenção no resultado, isso mesmo, quanto mais você pensar no resultado com todos os seus sentidos: Visão, Audição e Sensações, aliado a neurologia, irá se ajustar para aproveitar as oportunidades e assim aproximar-se da meta.

Muitos profissionais investem tempo pensando no quanto está distante da superação e perdem os parâmetros e, conseqüentemente, desperdiçam parte do seu potencial principalmente se está avaliando o que outros profissionais têm e que ele não tem.

Se pensarmos no bom atleta que se supera, vai identificar alguém que está acompanhando seu próprio desenvolvimento e colocando novos desafios a serem superados. Isso é essencial para superação.

Basta pensarmos nos jogos do Pan e lembrarmo-nos da performance de Frank Caldeira que superou os próprios limites nos 180 metros que o separava do Amado Garcia e conquistou a medalha de ouro.

Cada profissional que quer superar-se poderia ter um local para registrar seus limites e os novos desafios que o estimulassem a superar. Faça esse simples exercício agora, pense em que estágio você está hoje profissionalmente. Forneça alguns minutos do seu tempo para avaliar as superações que você teve ao longo da sua jornada.

Agora verifique que novos desafios você quer superar, comparado a sua performance anterior.

Anote o que você quer superar

Esse é um exercício útil para realizar se for seu desejo todos os dias, afinal você supera desafios possivelmente todos os seus dias.

E vou agora te contar um segredo:

Nós temos todos os recursos que são importantes para atingir nossas metas e objetivos e podemos desenvolvê-los de acordo com as situações, então você acaba de descobrir que pode superar o que desejar. Considerando que na vida atual temos desafios constantes, quanto mais preparados estivermos melhor será a sua atuação e naturalmente sua superação.

Autora:
psicóloga Márcia Dolores Rezende

fonte: http://www.treinototal.com.br/revista/2010/02/20/superacao-barreira-ou-possibilidade/

Por que trabalhar os músculos da panturrilha e do antebraço?

Se eu lhe perguntasse o que você considera um indicativo de um físico bem trabalhado em um programa de musculação, seria impossível fugir do que salta mais aos olhos como: o abdômen tanquinho, peitoral e braços fortes para os homens, cintura fina, pernas torneadas e bumbum durinho para as mulheres, etc.

É claro que estas modificações também representam melhora no condicionamento físico de maneira geral, mas, e os outros músculos que não estão entre os ícones do “corpo perfeito”?

Pois é, existem grupos musculares menos lembrados, mas que nem por isso deixam de ser importantes para mantermos uma boa forma física.

Vou citar dois desses músculos, que também têm outra característica comum, estão entre os músculos que lembramos com mais freqüência quando apresentam problema, principalmente quando estão associados à dor.

O primeiro deles é um dos músculos menos lembrados na musculação, o do antebraço. Mas isso não significa que seu fortalecimento seja menos importante que os demais. Esse músculo ou grupo de músculos, ajuda a dar mobilidade a uma das articulações mais presentes em nossas atividades diárias, a do punho.

Ações como o apoio, equilíbrio e tensão para segurarmos algum peso ou nos segurarmos em algo, estão entre as mais importantes.

Mas, talvez você entenda um pouco melhor sua importância se eu lembrar que pessoas que exercem rotineiramente atividades como a de digitar em um computador têm maior chance de apresentar lesão por esforço repetitivo (LER), no punho, associada a dor, desconforto e ausência no trabalho. Ficou mais claro?

Então, trabalhar melhor os músculos do antebraço, muitas vezes esquecidos no seu programa de musculação pode te ajudar a não andar por aí com o punho imobilizado ou com uma lesão crônica, para dar apenas um exemplo.

Outro músculo não menos importante é o da panturrilha (batata da perna), também lembrado, geralmente, por pessoas que passam muito tempo em pé, e que, é claro, sentem alguma dor.

A panturrilha, além de nos ajudar na locomoção, também é um músculo importante para manter uma boa circulação do sangue quando estamos em movimento, facilitando seu retorno para o coração.

Por isso, se não estiver adequadamente trabalhada, essa musculatura pode comprometer nossa capacidade de nos deslocarmos ou ficarmos em pé, nos fazendo conviver com dores freqüentes e também aumentar a chance de apresentarmos problemas circulatórios como as varizes.

Esse músculo é bastante exigido quando fazemos exercícios como andar, correr ou pedalar. Mesmo assim, fortalecê-lo e alongá-lo na musculação são práticas importantes para manter suas funções.

Agora que você já sabe a importância desses músculos, informe-se com seu professor como trabalhá-los da melhor forma e procure saber também sobre outros grupos musculares que eventualmente possam ter sido “esquecidos”.

Bom treino

Márcio O. de Souza


fonte:http://www.treinototal.com.br/revista/2010/03/11/por-que-trabalhar-musculacao-musculos-da-panturrilha-e-do-antebraco/

Adianta fazer musculação na terceira idade?

Claro que sim! Terceira idade não existe mais! Agora chamamos de “melhor idade”, pois esse público é o que mais se beneficia com a prática da musculação. Não importa qual é a idade do praticante, ele sempre terá evoluções treinando. Evidentemente um indivíduo de 20 anos de idade terá resultados maiores e com mais rapidez do que um indivíduo de 60 anos. O que não quer dizer que o indivíduo de 60 não obterá resultado algum. SEMPRE HÁ EVOLUÇÃO, em qualquer idade ou condição física. Segundo a Organização Mundial de Saúde, até 2025 o Brasil será o sexto país com maior número de idosos do planeta.

A musculação é a atividade mais indicada para este público, por ser uma atividade segura e promover inúmeros benefícios:

- Aumento e fortalecimento da massa muscular;

- Aumento da densidade óssea, prevenindo a Osteoporose;

- Aumento do equilíbrio e coordenação motora, evitando quedas;

- Ajuda no controle de doenças como: Diabetes, artrite, hipertensão e cardiopatias;

- Melhora da ingestão alimentar;

- Redução dos níveis de depressão;

- Melhora da qualidade do sono;

- Aumento da auto-eficácia na realização das atividades cotidianas;

- Melhora da auto-estima e interação social.

Então não espere mais. Comece agora mesmo ou incentive seus pais e avós a praticarem musculação. Os benefícios são inúmeros e podem mudar a vida de qualquer pessoa para melhor. Nunca é tarde para começar!

Profa. Grazi Leite


fonte: http://www.treinototal.com.br/revista/2010/03/01/adianta-fazer-musculacao-na-terceira-idade/

quinta-feira, 18 de março de 2010

capital fitness: master trainer no brasil apresentará exo chair

De 25 a 28 de março, Goiânia será palco da convenção Capital Fitness e, dentro das novidades e tendências apresentadas durante o evento, a Master trainer Gal Villas-Bôas – no Brasil só existe duas profissionais com esse título –, apresentará a Exo Chair – lançamento da Physio Pilates Equipamentos/Balanced Body®.

A cadeira Exo Chair proporciona aos amantes do método de Pilates um grande desenvolvimento no trabalho cardiorrespiratório. Tudo isso porque possui duas molas com oito ajustes diferentes de resistência, aumentando assim a possibilidade de realização de exercícios que trabalham grupos de músculos distintos. Além disso, para os interessados em exercício de maior complexidade, é possível adquirir kits funcionais de resistência separadamente.

exochair.jpgConfeccionada em madeira, a nova cadeira possui pedal acolchoado confortável e antiderrapante, para a segurança máxima dos alunos. Concebida para aulas em grupo a cadeira é compacta e mais fácil de armazenar, podendo ser uma opção aos praticantes em níveis mais avançado que queiram praticar em casa. Seu design é 40% menor do que as cadeiras tradicionais e mesmo assim o aparelho proporciona o desenvolvimento de 50% mais exercícios que os demais modelos.

Gal Villas-Bôas - Graduada em Dança pela Universidade Federal da Bahia, foi dançarina do Ballet do Teatro Castro Alves durante 10 anos e hoje ministra aulas de Gyrokinesis e Pilates para os funcionários da Fundação Cultural do estado da Bahia. Em 1994, formou-se no Método Pylatice e começou a trabalhar como instrutora do método Pilates, onde fundou a Physio Pilates Pituba. Hoje é Pré-treinadora autorizada pelo International Gyrotonic® & Gyrokinesis™ Headquarters, realizando pré-formação de professores em Gyrotonic® e Gyrokinesis™ e esta fazendo parte do Programa de Master Trainers.

A Physio Pilates

A Physio Pilates é uma organização de empresas que atuam nas áreas de fabricação de equipamentos, treinamento e certificação de profissionais no método e também na criação de roupas para a prática de pilates e outras modalidades esportivas.

A Physio Pilates Equipamentos é licenciada para a América do Sul pela Balanced Body® Inc, marca que fornece aparelhos para os mais respeitados instrutores de pilates do mundo. Os equipamentos possuem um design moderno, prático e são feitos de madeiras reflorestadas, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente.

A Physio Pilates Educação, licenciada pela Polestar® Education LLC, é responsável pela formação e certificação de mais de 1.700 profissionais no Brasil e em outros 6 países da América do Sul. O sistema de pilates evoluído da Polestar, que se adapta ao corpo de cada praticante, é fruto de pesquisas científicas e utilizado em todo o mundo.

A Physio Pilates Style assina coleções de roupas desenvolvidas por uma equipe de moda e costura para a prática do pilates e outros exercícios afins. As peças, feitas com tecidos de alta qualidade, são criadas a partir de conceitos de conforto e liberdade de movimento. Além disso, podem ser usadas em qualquer ambiente e não apenas durante as atividades.

O método

Pilates é o último nome de Joseph Hubertus Pilates, o criador desse método, que nasceu no início do século 20 e utiliza princípios específicos para promover o equilíbrio entre corpo e mente, desenvolvendo força, alongamento e flexibilidade.

A Physio Pilates desenvolve as aulas de acordo com o corpo e as necessidades de cada praticante. “Qualquer um pode praticar Pilates. Temos técnicas específicas para crianças, gestantes, idosos, pessoas com problemas neurológicos, nos ossos etc”, explica Alice Becker – presidente da Physio Pilates.

Mais informações com d&a assessoria de imprensa


Renée Beralde

(11) 3585-0139 / (11) 8752-9055

renee.beralde@deaimprensa.com.br

http://www.deaimprensa.com.br

domingo, 14 de março de 2010

Alimentação correta nos primeiros meses de vida pode evitar a obesidade

Fonte: Revista Época

Quem mamou no peito é mais saudável?


Numa recente reunião de família, uma prima mais velha comentava os conselhos alimentares que ela tinha ouvido da minha mãe décadas atrás, antes de eu existir. Segundo minha prima, aquela que me trouxe ao mundo era, nos anos 70, uma mocinha bonita e muito vaidosa, criada em uma cidadezinha modesta no interior do estado de São Paulo e recém chegada à capital, cheia de discursos sobre alimentação saudável, cuidados naturebas com o cabelo e palpites do gênero. Minha prima, filha da cidade grande, se admirava da suposta sabedoria da namorada do tio dela. Ao ouvir essa história, ri de mim mesma. Não, esta colunista não é obra do acaso. Tive mesmo a quem puxar!

Minha mãe foi uma jovem inquieta. Largou a cidadezinha pequena determinada a fazer faculdade, tornar-se uma profissional de comunicação, conquistar independência, fazer carreira, lucrar com sua criatividade. Mas não foi bem o que aconteceu. Logo casou, arrumou um emprego estável e, sem querer, engravidou. Como tantas mulheres de sua época, ela jamais aceitaria ser somente mãe. O sonho de crescer no mercado de trabalho em pé de igualdade com os homens e de aprender sobre tudo era seu grande propósito na vida. Não poderia abandoná-lo. Como conciliar a maternidade com tamanha ambição?

O jeito foi fazer o que dava. Minha irmã, mais velha, e eu fomos amamentadas no peito por apenas três meses. Logo fomos apresentadas à mamadeira e às fórmulas infantis, uma versão de alimento bem mais prática e que podia ser fornecida pelo pai ou pela empregada enquanto a mãe trabalhava fora.

Três décadas depois, as mulheres conquistaram muito mais espaço dentro das empresas. Mas parece que ainda não conquistaram de volta o direito de amamentar. Embora a Organização Mundial de Saúde e inúmeros estudos recomendem que todo bebê seja alimentado somente com leite materno nos primeiros seis (e não três nem quatro) meses de vida, no Brasil a licença-maternidade obrigatória ainda é de quatro meses (a não ser para as funcionárias públicas federais, que segundo o Ministério da Saúde já gozam de licença de seis meses). A mãe que faz questão de seguir as recomendações médicas tem de fazer verdadeiras maluquices logísticas para continuar amamentando depois de voltar ao trabalho. O mais comum, no entanto, é que as trabalhadoras abandonem o aleitamento antes da hora.

Uma das preocupações dos pediatras em relação ao período de amamentação é a obesidade. É que, segundo diversos estudos, o leite materno é um fator de proteção do bebê contra um aumento exagerado de peso corporal depois que ele crescer. Por exemplo, um estudo realizado na Alemanha em 1999 com mais de 130 mil crianças mostrou que a prevalência de obesidade na infância era menor para as crianças que haviam mamado no peito da mãe por mais tempo. Assim: entre as crianças que nunca mamaram no peito, a prevalência de obesidade observada foi de 4,5%. Entre as que mamaram exclusivamente no peito por dois meses, a prevalência de obesidade foi de 3,8%. O índice caiu para 0,8% entre as crianças amamentadas por mais de um ano.

Também tem sido investigada a associação entre o aleitamento materno e o risco para doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, ou seja, alguns dos males mais inimigos saúde pública no mundo atualmente.

As conclusões da ciência mudam o tempo todo. Conforme as variáveis consideradas nos estudos, as afirmações de um podem ser derrubadas por outro. Mas a recomendação de amamentar exclusivamente por pelo menos seis meses e preferivelmente até os dois anos de idade do bebê de forma não exclusiva permanece quase inalterada nas últimas décadas.

Os benefícios de seguir essa recomendação, segundo o Ministério da Saúde, são inúmeros: "Os bebês que recebem leite materno exclusivamente estão mais protegidos contra doenças, principalmente diarréia e pneumonia. Crianças que não mamam no peito têm 25 vezes mais chance de morrer por diarréia. Com relação à pneumonia, crianças não amamentadas nos primeiros três meses de vida têm 61 vezes mais chance de serem hospitalizadas do que as crianças em aleitamento materno exclusivo. Da mesma forma, as crianças amamentadas têm menor risco de desenvolver otite e alergias. A longo prazo, as crianças que mamam exclusivamente por seis meses estão mais protegidas contra doenças crônicas como obesidade, diabetes melito tipo I, doença de Crohn e linfoma. O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento adequados da criança, além de ser facilmente digerido. Além disso, o ato de amamentar é o primeiro momento de carinho entre mãe e filho e favorece a ligação entre os dois".

Por tudo isso, geração após geração, os pediatras procuram convencer as mães a amamentar por mais tempo. Não é uma tarefa fácil, especialmente para quem tem a agenda tomada por outras obrigações. Também não é uma responsabilidade que depende só das mães, uma vez que elas precisam da autorização de seus empregadores para cumprir com mais esse compromisso. Segundo o Ministério da Saúde, o projeto que amplia a licença-maternidade obrigatória de seis meses para todas as trabalhadoras já foi aprovado na Câmara.

A partir daí, a amamentação dependerá mesmo é da vontade das mães assalariadas - salvo em caso de problemas de saúde que as impeçam. Caberá a elas decidir se querem ou não que seus filhos cresçam saudáveis, fortes e magros. É claro que o destino metabólico das crianças não é total responsabilidade do peito materno. O código genético, a educação, o estilo de vida, tudo isso se combina para determinar como o corpo vai se desenvolver. Mas a alimentação dos filhos nos primeiros anos de vida - e até antes, na gestação -, esta sim é atribuição dos genitores. O que o bebê mama ou deixa de mamar hoje pode fazer diferença na balança e na saúde dele 20 anos depois.

Nem todo bebê que mama pouco vai crescer obeso ou acima do peso. Eu mamei menos de seis meses e nunca fui gorda. Ao contrário, cresci magricela - o que talvez seja também um indício de uma saúde imperfeita. Não sei. É possível que o corpo humano seja capaz de malabarismos que a ciência ainda desconhece. Só sei que, se um dia tiver um filho, terei de pensar não só na minha boa forma depois da gravidez, mas na dele também.

por FRANCINE LIMA

fonte: www.educacaofisica.com.br

Treinamento intervalado aumenta a carga e reduz o tempo de exercício

Fonte: Ig.com.br


Mais por menos


As pessoas que se queixam de falta de tempo para se exercitar em breve poderão precisar de outro pretexto.

Segundo especialistas, sessões de exercício intenso podem ajudar até os mais atribulados a comprimirem o exercício de uma semana inteira em menos de uma hora.

Regimes de exercício intenso – também conhecidos como treinamento intervalado – foram originalmente desenvolvidos para atletas olímpicos e pensava-se serem muito cansativos para pessoas normais. Nos últimos anos, entretanto, estudos em idosos e pessoas com problemas de saúde vêm mostrando que esses grupos podem ser capazes de enfrentar esse tipo de programa.

Se mais estudos forem comprovando isso, o treino intervalado poderia revolucionar a forma como as autoridades de saúde aconselham a prática de atividade física – e economizar muitas horas na academia. O treino intervalado é também uma maneira inteligente de praticar exercícios, dizem os especialistas.

"Alta intensidade de treinamento intervalado é duas vezes mais eficaz do que o exercício normal", diz Jan Helgerud, especialista em exercício da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. "É como encontrar uma nova pílula que funciona duas vezes melhor".

Pare antes do limite

Treinamento intervalado significa trabalhar intensamente por alguns minutos, com períodos de descanso entre as séries. A maior parte dos estudos têm sido feitos em pessoas andando de bicicleta, mas estima-se que o esquema funcione bem em outros esportes como remo e natação.

Helgerud recomenda que as pessoas façam quatro sessões com duração de quatro minutos cada, com três minutos de tempo de recuperação entre elas. Um alerta: a menos que você seja um atleta de elite, não deve esforçar-se ao limite.

"A pessoa deve se sentir levemente ofegante, mas sem a sensação de exaustão", diz Helgerud.

Na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos autoridades recomendam que as pessoas façam cerca de duas horas e meia por semana de exercício moderado. Estas orientações são para uma população majoritariamente sedentária e se destinam a ajudar a controlar o peso e a saúde do coração, e não a elevar os níveis de condicionamento físico ou aumentar a força ou a resistência. E muitos especialistas têm alertado que os não-atletas não devem substituir sua rotina de exercícios regulares pelo treinamento intenso.

"Não há evidências suficientes para dizer que as pessoas deveriam fazer um ou o outro", diz Gary ODonovan, especialista em esportes e exercício na Universidade de Exeter. "Qualquer sessão de exercício tem o potencial de melhorar a pressão arterial ou diminuir o colesterol, e não necessariamente precisa ser intenso".

Helgerud rebate dizendo que os professores das academias têm medo de recomendar treinamento intenso, temendo que o treinamento intervalado seja demais para algumas pessoas.

"Tenho muito mais medo das pessoas que não fazem exercícios", disse ele. "A inatividade é o que está nos matando."

Quando comparado com pessoas que realizam uma rotina de exercícios normal, a pesquisa mostrou que o treino intervalado pode dobrar a sua resistência, melhorar a força e o uso de oxigênio em mais de 10% e a velocidade em pelo menos 5%. Mesmo nos estudos em idosos e em pacientes cardíacos o que se viu é que eles tinham uma melhor utilização do oxigênio e um melhor condicionamento físico depois de fazer o treino intervalado. Ainda assim, especialistas aconselham as pessoas a consultar um médico antes de iniciar qualquer programa de fitness.

Metabolismo a mil

Para Adamson Nicholls, um londrino de 36 anos e entusiasta das artes marciais, o treinamento do intervalado é uma forma de aumentar a resistência para que ele possa durar mais tempo que seus adversários nas sessões de luta. "É um atalho para um condicionamento físico explosivo", diz ele, acrescentando que o treinamento resultou em socos e mais rápidos e mais pesados.

Usando o treinamento intervalado, Nicholls entrou forma no ano passado em cerca de seis semanas, com sessões semanais de 45 minutos. Ele estima que, com o treinamento convencional, levaria ao menos três meses para chegar em igual forma. O rápido condicionamento se deu, explicam os especialista, porque sessões mais intensas de atividade são precisamente o que o corpo precisa para construir músculos mais fortes.

"Muitos dos benefícios do exercício intervalado são devido a uma resposta de estresse", explica Stephen Bailey, especialista em esportes de Ciências da Universidade de Exeter. "Se você perturbar seus músculos, cria-se um desequilíbrio e o corpo vai começar a se ajustar."

Segundo Bailey, sessões intensas de exercícios ajudam o organismo a converter um tipo de fibra muscular em outro tipo que usa o oxigênio mais eficientemente e é capaz de se exercitar por muito mais tempo. Mesmo que o treinamento leve apenas alguns minutos, seus efeitos duram horas: o metabolismo fica mais acelerado por várias horas depois do exercício, queimando mais gordura e carboidratos.

por Maria Cheng

fonte: www.educacaofisica.com.br