O TREINAMENTO RESISTIDO É BASTANTE UTILIZADO COMO FORMA DE MELHORAS DA FORÇA, PARA AUMENTOS DE MASSA MUSCULAR, PARA COMBATER DOENÇAS CRÔNICAS DEGENERATIVAS E PARA MELHORA GERAL DA QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE. PORÉM, POUCO SE SABE DA INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS NA MELHORA DA FLEXIBILIDADE E, CONSEQUENTEMENTE, NOS AUMENTOS DE AMPLITUDE MUSCULAR.
EM ESTUDO DE REVISÃO BASTANTE INTERESSANTE REALIZADO POR CORTES et al.(2002) OS AUTORES FIZERAM UM LEVANTAMENTO BASTANTE INTERESSANTE DA LITERATURA QUE VALE A PENA SER CONFERIDO. OS ESTUDOS ANALISDOS POR ELES ESTÃO ORGANIZADOS NA TABELA ABAIXO.
AUTOR(ES) | ANO DA PUBLICAÇÃO | RESULTADOS |
Todd | 1985 | Pouca evidência científica ou empírica existe a favor da crença de que o treinamento de força resulta em diminuição da flexibilidade |
Thrash e Kelly | 1987 | Um programa de treinamento com pesos para desenvolver força muscular não prejudica a flexibilidade e pode até aumentar a amplitude de determinados movimentos |
Beedle, et. al | 1991 | Levantadores olímpicos de peso tinham flexibilidade mediana ou acima da média na maioria das articulações e que comparados a outros atletas ficavam inferior apenas aos ginastas |
Verkhoshanski | 2000 | O alongamento anterior e posterior as sessões de treinamento poderá aumentar o delineamento muscular, o alcance do movimento, tamanho e força, podendo diminuir a chance de lesões e remoção de alguns restos metabólicos. |
Fatori | 2001 | O trabalho de força feito conjuntamente com um trabalho de flexibilidade e de técnica de movimento, apresentou influência positiva em alguns exercícios ginásticos de atletas femininas de ginástica artística |
REFERÊNCIAS
TODD, T., Historical perspective: The myth of the muscle bound lifter. National Strength and Conditioning Association Journal. 7:37-41.1985
THRASH, K., and Kelly, B., Flexibility and Strengthtraining. Journal of Applied Sport Science Research, 4:74-75.1987
BEEDLE, B.; Jesse, C.; and Stone, M.H., Flexibility characteristics among athletes who weight train, Journal of Applied Sport Science Rsearch 5:150-54, 1991.
VERKHOSHANSKI V., Yuri (org.) Hipertrofia Muscular – Body Building. Rio de Janeiro: 2000; p 78 – 82.
FATORI, Eunice Kiyoe, A Influência do trabalho de musculação realizado na máquina de força apolo na primeira fase de treinamento de ginástica artística feminina, Universidade Estadual de
Londrina, 2001.
CORTES et al. A influência do treinamento de força na flexibilidade. Programa de Pós Graduação em Educação Física – UGF, 2002.
fonte: http://www.alexandrelevangelista.com.br/2010/04/20/treinamento-de-forca-e-sua-influencia-na-flexibilidade/
Nenhum comentário:
Postar um comentário